Objetivo: Avaliar o efeito do uso dos probióticos para a saúde vaginal mediante evidências científicas. Métodos: Revisão integrativa, realizada em três bases de dados. Os termos utilizados nos cruzamentos foram “Probiotics”, “Vagina” e “Treatment”. Dentre os critérios de elegibilidade, os estudos deveriam ter sido publicados entre 2013 e 2023, apenas com mulheres acima de 18 anos, não histerectomizadas e que não estavam em tratamento para câncer. Excluiu-se revisões, estudos de caso, relatos de experiência, documentos que não eram artigos, dentre outros. O uso dos probióticos foi considerado de forma oral ou tópica, isolado ou combinado. Resultados: No total, 22 estudos foram incluídos na amostra final. Quase a totalidade dos resultados (81,8%) indicaram que os probióticos apresentam algum efeito significativo para melhoria da microbiota vaginal e redução de infecções no trato genital feminino. Conclusões: Os probióticos tem efeito benéfico para a saúde vaginal, conseguem reduzir o aparecimento de afecções, como vulvovaginites, e se associados a esquemas antimicrobianos, potencializam as chances de cura. Apesar dos achados, ainda são necessários maiores esclarecimentos acerca da dose-resposta e custo-efetividade dessas intervenções.