2010
DOI: 10.1590/s0103-65642010000100007
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Lacan e Frege: sobre o conceito de Um

Abstract: Muitas vezes ignorada, a importância dada por Lacan à obra de Frege se mostra na verdade cada vez mais considerável. Citada pelo psicanalista desde os anos 1950, a importância dessa obra evolui na mesma medida que o ensino lacaniano. Este privilégio é devido não somente à crescente sofisticação da reflexão de Lacan, mas sobretudo a seu esforço em determinar uma questão bastante específica: como isolar a articulação existente entre a estrutura diferencial do significante e a economia pulsional? Este problema en… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
2
1

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(2 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Em outras palavras, uma vez instaurada a ordem significante, a inexistência surge como Uma de maneira retroativa. (Cardoso, 2010) Cada unidade significante carrega a impossibilidade que se transfere de 0 para 1, a contradição mesma que se afirma nos impasses da lógica. O brilho e o apagamento que cada peça simbólica pode exibir no imaginário é efeito de que não há metalinguagem; aquilo a que o signo se refere é a sua falta de referência.…”
Section: Teorema De Borel-lebesgue: Uma a Umaunclassified
“…Em outras palavras, uma vez instaurada a ordem significante, a inexistência surge como Uma de maneira retroativa. (Cardoso, 2010) Cada unidade significante carrega a impossibilidade que se transfere de 0 para 1, a contradição mesma que se afirma nos impasses da lógica. O brilho e o apagamento que cada peça simbólica pode exibir no imaginário é efeito de que não há metalinguagem; aquilo a que o signo se refere é a sua falta de referência.…”
Section: Teorema De Borel-lebesgue: Uma a Umaunclassified
“…E a via vislumbrada pelo autor para tal empreendimento foi a lógica. Ele afirma que a lógica é a ciência do real, quanto à qual não conseguimos avançar senão pelo escrito, um escrito que se lê decifrando Cardoso (2010). explica que a lógica é a ciência do real, pois determina de modo formal o lugar do real imanente ao simbólico e, mais precisamente, do real enquanto impossibilidade manifesta nos paradoxos lógicos.…”
unclassified