“…No entanto, despeito do crescimento da participação das mulheres, o surfe segue reconhecido como uma prática de domínio masculino (OLIVE, 2016). Assim na esteira de outros esportes de aventura na natureza, observa-se uma influência significativa do marcador de gênero nas oportunidades de acesso e permanência em essas modalidades esportivas (FIGUEIRA;GOELLNER, 2013;OLIVE, 2016;URRA;MARTINS, 2023;WHEATON;THORPE, 2018). Embora existam disputas e desvios, o surfe é uma prática generificadora e generificada, reforçando discursos, valores e práticas que moldam as representações de feminilidades e masculinidades nos corpos do(a)s praticantes, com os homens ocupando uma posição central nessa dinâmica (FIGUEIRA; GOELLNER, 2013).…”