2019
DOI: 10.4000/sdt.14611
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L’apocalypse ordinaire. La normalisation de l’accident de Fukushima par les organisations de sécurité nucléaire

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“…), visa igualmente legitimar a empresa aos olhos dos seus próprios funcionários, fornecendolhes um relato convincente da visão estratégica dos seus dirigentes (Rajak, 2020). Os relés de comunicação interna da empresa (boletins informativos, spots vídeo, brochuras, cursos de formação) tornam possível transformar esse posicionamento técnico desenvolvido por alguns num "recurso cognitivo" (Aoki, 2009) efetivamente disponível para todos os empregados; esse fornecimento de um discurso especializado contribui para a normalização de um problema anteriormente considerado apocalíptico (Arnhold, 2019).…”
Section: A Ruína Do Mundo?unclassified
“…), visa igualmente legitimar a empresa aos olhos dos seus próprios funcionários, fornecendolhes um relato convincente da visão estratégica dos seus dirigentes (Rajak, 2020). Os relés de comunicação interna da empresa (boletins informativos, spots vídeo, brochuras, cursos de formação) tornam possível transformar esse posicionamento técnico desenvolvido por alguns num "recurso cognitivo" (Aoki, 2009) efetivamente disponível para todos os empregados; esse fornecimento de um discurso especializado contribui para a normalização de um problema anteriormente considerado apocalíptico (Arnhold, 2019).…”
Section: A Ruína Do Mundo?unclassified
“…Chernobyl also gave rise to a crisis of the governance of nuclear energy in this context, portrayed as "opaque" and "undemocratic" and challenged based on the motive of a "State lie" in France of hiding and minimizing the effects of Chernobyl (Kalmbach 2014;Liberatore 1999;Topçu 2013). In contrast, the public debate in France following the Fukushima accident did not lead to a comparable political controversy nor governmental crisis (Brouard and Guinaudeau 2017;Arnhold 2019Arnhold , 2021. Public authorities remain dominant and legitimate information sources for the accident, and their narratives on Fukushima have not been challenged.…”
Section: The Role Of Hybrid Spacesmentioning
confidence: 99%
“…Rappelons d'abord que ce n'est pas la première fois que la culture est utilisée comme explication d'une catastrophe. Déjà lors de l'accident de Tchernobyl en 1986, c'est sur ce facteur que s'accordent les récits officiels de la crise, en mettant en cause le manque de culture du risque des opérateurs soviétiques (Santana 2017 ;Arnhold 2019). Explication qui a pour mérite : de ne pas remettre en cause la technologie nucléaire ; d'établir un lien entre l'idéologie communiste et l'avènement de l'accident ; et de proposer une solution simple pour améliorer le niveau de sécurité des centrales nucléaires.…”
Section: Crise Et Culture Du Risqueunclassified