Knowledge of the self facing the experience of illness by cancer and palliative care

Abstract

Introduction: The illness of an oncological disease provides experiences capable of modifying the body and the subjects' ways of life. Objective: To analyze how the knowledge of the self occurs facing the experience of illness by cancer and palliative care. Methods: This is a qualitative case study research based on post-critical theories, specifically in Foucault Studies. The participants were six patients who were experiencing cancer and palliative care, linked to a home hospitalization service. The data were collected from March to June 2018, based on open interviews, participant observation, and speech instigation through the use of occupational therapist therapeutic activities. The analysis occurred based on problematizations. Results: From the statements, different ways of getting sick were identified, from diagnosis to their approach to death, causing changes in the body, way of living, and in the perception of oneself from a life-threatening disease. Conclusion: Finally, we concluded that different ways of experiencing cancer and palliative care provided different modes of subjectivation. The lack of self-recognition was confronted by bodily changes and consequently by limitations, so the way this experience was lived reflected in the way they thought about the end of life.

Ações De Autocuidado Realizadas Por Adultos Em Cuidados Paliativos: Revisão Integrativa

“…Na literatura, foi visto que expressar o sentimento de esperança era uma ação para lidar com o processo de finitude, sendo caracterizado pela aceitação do processo de morrer, crença de recuperação, confiança na equipe de saúde e vontade de viver. 25,27,34,35 A esperança de viver está ligada às vontades e aos desejos do paciente de se livrar do tratamento médico, deixando clara a necessidade de se alcançar e entender o real sentido da vida. Além disso, essa esperança é também fruto da forma como o paciente vai enfrentar a DISCUSSÃO doença, fato relacionado ao apoio de familiares, amigos, profissionais da saúde e ao modo de lidar com a própria fé presente ou não durante esse processo saúde-doença-morte.…”

“…39,48 De acordo com algumas pesquisas, discutir questões sobre morrer e a morte, expressar sentimentos de preparo para morte e participar do planejamento funeral foram ações fundamentais para construção da "consciência da morte", sendo esta consciência capaz de encorajar as pessoas a planejarem a própria morte futura, trazendo a morte de volta ao público como "assunto de todos". 25,34,40,44,49 Desse modo, dar espaço ao paciente para se expressar diante do término de vida faz com que os profissionais da saúde possam reconhecer as demandas dos sujeitos e, assim, ofertar assistência de qualidade que permita enxergar o indivíduo integralmente e não apenas clínico. 34 Percebe-se, ainda, que falar e pensar sobre morrer e morte são questões que apavoram os indivíduos pela forma como eles entendem o processo de finitude.…”

“…25,34,40,44,49 Desse modo, dar espaço ao paciente para se expressar diante do término de vida faz com que os profissionais da saúde possam reconhecer as demandas dos sujeitos e, assim, ofertar assistência de qualidade que permita enxergar o indivíduo integralmente e não apenas clínico. 34 Percebe-se, ainda, que falar e pensar sobre morrer e morte são questões que apavoram os indivíduos pela forma como eles entendem o processo de finitude. Além disso, discutir sobre a morte esclarece e prepara o paciente para a finitude, reduzindo o sofrimento e mantendo a autonomia durante toda a trajetória de fim de vida, envolvendo a tomada de decisões, o processo de aceitação e preparo para a morte.…”

“…Desta forma, o paciente mantém senso de controle sobre o tempo restante, completa objetivos significativos, resolve problemas importantes e mantém independência física e a própria funcionalidade durante o processo de morte e morrer, respeitando vontades, desejos e autonomia. 25,27,34,51 Os indivíduos que vivenciam o processo de morrer e morte tem o futuro ameaçado e, logo inicialmente, vislumbram apenas preocupações e expectativas incertas. Com o processo de aceitação, os desejos e as metas começam a vir à tona, fazendo com que eles relembrem memórias da vida, revejam realizações e, deste modo, busquem ter mais controle sobre os bens pessoais, mantendo principalmente os desejos recentes.…”