Objetivo: analisar as atitudes de enfermeiros acerca da administração de antineoplásicos em oncologia pediátrica. Método: estudo descritivo, com análise estatística dos dados. Participaram 20 enfermeiros de um hospital de ensino, localizado na capital paulista, que administravam quimioterapia (QT) a crianças e adolescentes. Em 2016, mediante questionário autoaplicável, foram coletados dados de caracterização dos participantes e sobre suas atividades profissionais na administração de QT, que incluíam principais receios e preocupações, além dos potenciais eventos adversos associados à quimioterapia. Resultados: poucos participantes eram especialistas na área de oncologia ou pediatria; a maioria dos profissionais buscou conhecimento e capacitação por iniciativa própria; os enfermeiros classificaram a atividade como complexa e específica para quem possui interesse na área. Conclusão: todos os enfermeiros consideraram a QT o principal tratamento para o câncer infanto-juvenil. O risco de extravasamento e a falta de dispositivos adequados para administração das drogas foram os fatores que mais preocuparam os participantes.