“…Ao escolher a via do político para entender as estratégias do grupo do PUG-PE, queremos avançar em relação às abordagens funcionalistas de estudos que analisam somente a capacidade administrativa das comunidades em atrair e reter usuários. Essa escolha também permite contribuir com as discussões em vários campos disciplinares, como a visão de que o SL se limita a um debate sobre o avanço natural das TIC, como fazem crer Steiniger, Fuente, Fuentes, Barton e Muñoz (2017) ao analisar os sistemas de informação urbanos como simples implementação de dispositivos eletrônicos, abordar as polêmicas na área de direitos autorais desenvolvidos por Lessig (2004), questões envolvendo as patentes verdes de Bretas et al (2019) ou até políticas públicas de tecnologia, como a proposta de Heikkinen, Savina, Partanen, Seppälä e Pearce (2020) em discutir a estratégia nacional de hardware aberto na Finlândia.…”