“…(2) Em relação à classificação dos pacientes quanto à gravidade da doença, o Consenso Global de Ceratocone e Doenças Ectásicas de 2015 (2) colocou esta questão em pauta e concluiu que não haveria um sistema de classificação clínica adequado para a doença e, de fato, a sua classificação sofre bastante variabilidade entre os estudos. (9,28,29) Este trabalho optou por acessar a gravidade dos casos estudados a partir do critério proposto pelo estudo CLEK, (10) que utilizou um dado ceratométrico, especificamente o Ks (ceratometria mais curva -steep keratometry), para classificar os casos em leves, moderados e graves. Os resultados mostraram uma tendência considerável em direção ao encontro de casos considerados graves, 157 (58,80%), propensão esta também encontrada e já esperada pelo estudo CLEK (10) ao se optar pelo Ks como parâmetro.…”