Este artigo busca trabalhar de maneria teórica o conceito de justiça em John Rawls e Charles Taylor, entendendo este conceito, dentro da observância aos príncipios liberais da liberdade, igualdade e pluralidade. Diante disso, elencamos questões como consenso sobreposto, véu de ignorância e reconhecimento, como categorias chave para a nossa análise. Este tema guarda em si mesmo uma importância nos debates sobre o funcionamento da democracia contemporãnea, sem deixar de lado as implicações empíricas, trazendo com isso reflexões sobre a realidade brasileira. O caso brasileiro é apresentado com vista ao papel das igrejas pentecostais neste processo democrático liberal, em especial, colocamos o papel das Assembleias de Deus, bem como a luta travada entre as perpectivas religiosas e laicistas no mesmo cenário brasileiro.