Introdução: A isquemia mesentérica decorre de alterações determinadas pela hipoperfusão sanguínea no intestino grosso e/ou delgado. Tem como causas principais a trombose arterial, a embolia arterial cardiogênica e a isquemia mesentérica não oclusiva. Constitui um verdadeiro desafio diagnóstico, e por isso, é frequentemente fatal em grande parte pela demora em se instituir um tratamento. Portanto, é de extrema importância considerá-la como diagnóstico diferencial na presença da tríade de dor abdominal pós-prandial, emagrecimento e hiporexia, para que assim a intervenção seja precoce. Objetivo: Desenvolver uma revisão da literatura disponível acerca da temática abordada, analisando os diferentes tipos de métodos diagnósticos que podem ser usados em indivíduos acometidos pela isquemia mesentérica, nas formas aguda e crônica. Método: A extração de dados foi realizada no site de busca PubMed, utilizando descritores relacionados à doença e diagnóstico da isquemia mesentérica, em português, espanhol e inglês. Discussão: Observamos que os exames de imagem apresentaram uma maior acurácia em relação aos exames laboratoriais para a detecção da isquemia mesentérica, seja ela aguda ou crônica. Dentre os vários métodos de imagem, destacam-se a angiotomografia e a ultrassom abdominal, que podem auxiliar também no diagnóstico diferencial, uma vez que os sintomas da isquemia são facilmente confundidos com outras patologias abdominais mais frequentes. Conclusão: O melhor preparo dos profissionais para o diagnóstico precoce, aliado a métodos diagnósticos e a escolha correta do tipo de intervenção para cada caso, é o caminho para a redução da mortalidade e complicações relacionadas à isquemia mesentérica.