O solo do semiárido brasileiro enfrenta desafios significativos devido às condições climáticas adversas, como longas secas e altas temperaturas, que afetam sua fertilidade e produtividade. A degradação do solo, agravada pela desertificação e manejo inadequado, compromete a produção agrícola e contribui para problemas sociais como a fome. Este estudo analisa a variabilidade espacial e as características dos solos da região, abordando a importância de práticas agrícolas sustentáveis para melhorar a fertilidade e a produtividade. A revisão de literatura revela que a baixa disponibilidade de fósforo e matéria orgânica, aliada à escassez hídrica, são desafios críticos. Propõe-se a adoção de técnicas como adubação orgânica, uso de plantas de cobertura e manejo sustentável para reverter a degradação do solo. Conclui-se que, para garantir a sustentabilidade da agricultura no semiárido, é crucial integrar conhecimentos científicos e tradicionais, além de uma gestão eficiente dos recursos hídricos.