“…Apesar de grandes avanços desde a publicação do relatório To Err Is Human:Building a Safer Health System (Errar é Humano: construindo um sistema de saúde mais seguro) em áreas específicas e problemáticas, como as infecções hospitalares, o trabalho para tornar a assistência mais segura progrediu mais lento do que o previsto e o sistema de saúde continua a operar com baixo grau de confiabilidade, principalmente nos países em desenvolvimento(Barbosa, 2021).Uma estimativa dos impactos assistenciais e econômicos dos eventos adversos no Brasil demonstrou que anualmente 1.377.243 de pacientes hospitalizados seriam vítimas de pelo menos um incidente, entre 104.187 a 434.112 óbitos estariam associados a estas condições e o custo para a saúde suplementar estaria entre R$ 5,19 bilhões e R$15,57 bilhões(Santos, 2023).Desde 2013, quando o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos estabelecimentos de saúde brasileiros tornou-se obrigatória, como uma estratégia para modificar o cenário de insegurança e desperdício na saúde. Compete ao NSP a elaboração do Plano de Segurança do Paciente demonstrando assim o compromisso e planejamento institucional em sistematizar as práticas que podem incorrer em maiores riscos aos pacientes(Resende, 2020).…”