2017
DOI: 10.1590/1808-1657000302015
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Investigação sorológica das lentiviroses de pequenos ruminantes nas microrregiões homogêneas do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, Piauí, Brasil

Abstract: RESUMO: Lentivírus de pequenos ruminantes (LV) é o termo genérico utilizado para designar os vírus da artrite encefalite caprina e Maedi-Visna, os quais pertencem à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Tais vírus infectam caprinos e ovinos, causando enfermidades de curso lento com lesões inflamatórias, crônicas e degenerativas que podem atingir vários órgãos, provocando caquexia e morte. Os animais infectados eliminam o vírus sobretudo por meio de secreções e excreções e trans… Show more

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“…Pesquisa em 147 rebanhos de caprinos e ovinos do Sertão do mesmo estado obteve relato da presença de abscessos cutâneos nos animais por 92,52% (136/147) dos proprietários (Alencar et al, 2010), enquanto que no Rio Grande do Norte foi relatada em 98,5% (65/66) das propriedades (Santos et al, 2013). Em 165 rebanhos Maranhenses (Teixeira et al, 2015), a presença de problemas sanitários relacionados à LC aparece em segundo lugar, com taxa de 84,14% (69/82) para caprinos e 79,51% (66/83) para ovinos, ficando atrás somente dos casos de verminose, enquanto no Piauí, em 64% (29/45) das propriedades houve relato da presença da doença (Nascimento et al, 2011).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Pesquisa em 147 rebanhos de caprinos e ovinos do Sertão do mesmo estado obteve relato da presença de abscessos cutâneos nos animais por 92,52% (136/147) dos proprietários (Alencar et al, 2010), enquanto que no Rio Grande do Norte foi relatada em 98,5% (65/66) das propriedades (Santos et al, 2013). Em 165 rebanhos Maranhenses (Teixeira et al, 2015), a presença de problemas sanitários relacionados à LC aparece em segundo lugar, com taxa de 84,14% (69/82) para caprinos e 79,51% (66/83) para ovinos, ficando atrás somente dos casos de verminose, enquanto no Piauí, em 64% (29/45) das propriedades houve relato da presença da doença (Nascimento et al, 2011).…”
Section: Resultsunclassified
“…O intenso mercado, a circulação de pequenos ruminantes sem as medidas de biossegurança e o uso coletivo de reprodutores (Rizzo et al, 2014), associado a falhas de manejo sanitário em algumas propriedades do Nordeste tornam-se obstáculos importantes para o controle da LC, mantendo a sua ocorrência em níveis elevados (Guimarães et al, 2011;Teixeira et al, 2015), com evidências da doença em todos os estados da região (Moura Costa et al, 1973;Lima et al, 2005;Coelho et al, 2011;Nascimento et al, 2011;Andrade et al, 2012;Jabour, 2013;Santos et al, 2013;Rizzo et al, 2014;Teixeira et al, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…Os rebanhos que eram constituídos pela raça Saanen apresentaram 8,37 vezes mais chances de apresentarem animais soropositivos quando comparado com animais SRD (IC95%=2,45-28,61; p=0,001). Os caprinos e ovinos sem padrão racial definido são menos susceptíveis a infecção do que animais de raças puras (MELO; FRANK, 1997;ALVES, 2001;CASTRO et al, 2002b;PINHEIRO et al, 2004;SILVA et al, 2017;ALVES et al, 2017;SOARES et al, 2020). As raças caprinas puras especializadas na produção de produção de leite também apresentam maior grau de infecção por LVPR (PINHEIRO; GOUVEIA; ALVES, 2001;PINHEIRO et al, 2018;TEIXEIRA et al, 2016).…”
Section: Resultsunclassified
“…Os fatores primários que estão associados com a maior ocorrência de LVPR na espécie caprina estão relacionados com a exploração de raças puras de aptidão leiteira que são criadas em regime de instalação intensivo que contribui para uma maior aglomeração de animais (PINHEIRO; GOUVEIA; ALVES, 2001;PINHEIRO et al, 2004;TEIXEIRA et al, 2016;ALVES et al, 2017;PINHEIRO et al, 2018). A baixa ocorrência na espécie ovina provavelmente estar relacionado com a sua aptidão voltada para a produção de carne, que na sua grande maioria são criados em regime de criação extensivo e são abatidos precocemente (MARTINEZ et al, 2010;SARDI et al, 2012;LIMA et al, 2013b;MELO et al, 2016;TEIXEIRA et al, 2016;GUILHERME et al, 2017a).…”
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