Investigação epidemiológica dos casos de intoxicação exógena por medicamentos decorrentes da automedicação no estado do Piauí

Abstract

O artigo em questão possui como objetivo investigar dados epidemiológicos relacionados aos casos de intoxicação exógena por medicamentos decorrentes de automedicação no estado do Piauí (2011 a 2022). O artigo tem caráter transversal quantitativo e descritivo. Para extração de dados, foi utilizado a plataforma DATASUS, usando as variáveis: ano de notificação, sexo, faixa etária, escolaridade e cidade de notificação. Os dados foram organizados e analisados através de gráficos e estatística descritiva. Foram detectados 388 casos de intoxicações por automedicação; e, através desse total, verificou-se que 67,53% era do sexo feminino, 42, 27% estavam dos 20-39 anos, 8,25% possui Ensino Médio Completo e 14, 18% foram notificados no ano de 2018 sendo a capital Teresina (28,31%) e a cidade de Pedro II (28,04%) com as maiores porcentagens de notificações registradas. A identificação de características epidemiológicas da população estudada indicou aspectos essenciais para melhoria das abordagens em saúde pública. Com isso, constatou-se que, para os casos avaliados, a prevalência foi de pessoas do sexo feminino, com idade entre 20-39 anos, que possuíam Ensino Médio.

Análise epidemiológica da automedicação por analgésicos não opioides em acadêmicos de uma instituição de ensino superior do oeste do Paraná

“…Um projeto realizado porSantana et al (2023) cujo tema era voltado para a intoxicação medicamentosa exógena por automedicação ilustrou que o uso irracional de medicamentos é o principal fator presente nas intoxicações medicamentosas. Esse fato pode ser causado tanto pela automedicação quando opor falta de conhecimento sobre a sua posologia e administração, e erros de prescrição.…”

“…Esse papel ficou mais claro durante a pandemia da Covid-19, visto a sobrecarga do sistema de saúde, o farmacêutico teve atribuição estratégica durante esse cenário. Vale destacar que a pandemia teve grande influência na prática da automedicação, pois a ampla circulação de informações relacionadas a medicamentos para o tratamento da Covid-19 fomentou a compra de fármacos sem prescrição médica (Santana et al, 2023). Da mesma maneira, pode-se afirmar que a grande quantidade de remédios sem receita comprados nas farmácias ocorre devido o marketing exercido pela indústria farmacêutica.…”