Invasive neuroendocrine carcinoma of the breast

Abstract

BACKGROUND: Neuroendocrine carcinoma (NEC) of the breast, a pathologic entity newly defined in the 2003 World Health Organization classification of tumors, is a rare type of tumor that is not well recognized or studied. The purpose of this first case-controlled study is to reveal the clinicopathologic features, therapeutic response, and outcomes of patients with NEC of the breast. METHODS: Seventy-four patients with NEC of the breast who were treated at The University of Texas M. D. Anderson Cancer Center were analyzed; 68 of them had complete clinical follow-up. Two cohorts of invasive mammary carcinoma cases were selected to pair with NEC to reveal demographic, pathologic, and clinical features at presentation, along with therapeutic response to treatment and patient outcomes. RESULTS: NEC was more likely to be estrogen receptor/progesterone receptor positive and human epidermal growth factor receptor 2 negative. Despite similar age and disease stages at presentation, NEC showed a more aggressive course than invasive ductal carcinoma, with a higher propensity for local and distant recurrence and poorer overall survival. High nuclear grade, large tumor size, and regional lymph node metastasis were significant negative prognostic factors for distant recurrence-free survival; high nuclear grade and regional lymph node metastasis were also significant negative prognostic factors for overall survival. Although endocrine therapy and radiation therapy showed a trend toward improved survival, the small number of cases in this study limited the statistical power to reveal therapeutic benefits in NEC of the breast. CONCLUSIONS: NEC is a distinct type of aggressive mammary carcinoma. Novel therapeutic approaches should be explored for this uniquely different clinical entity.

Tumor neuroendócrino primário de mama: relato de três casos e revisão de literatura

“…Alguns estudos sugerem melhor prognósti-co (10,14,25) , outros não demonstram diferença (11,17) e alguns ainda caracterizam pior prognóstico (22) . Em recente estudo, Weigelt et al demonstraram que o carcinoma celular mucinoso, variante do TNPM, possui características moleculares distintas do carcinoma ductal (23) .…”

“…Ocasionalmente, observa-se arranjo polarizado das células tumorais pelo lú-men, assemelhando-se a rosetas, com grânulos eosinofílicos e tendência a formar paliçadas periféricas ou ilhas tissulares em um clássico padrão carcinoide-like (10) (Figura 1 prognósticos, como grau de diferenciação, expressão de receptores hormonais e HER2, e o fato de tratar-se de variante subtipo sólido dos TNPMs (melhor evolução) favoreceram melhor evolução clínica dos casos. Outro critério não encontrado nesses casos, mas correlacionado com melhor prognóstico nos TNPMs, foi a diferenciação mucinosa (18,22) .…”

“…Eles expressavam RE e RP, com exceção do caso 2, negativo para RP, e todos foram negativos para HER2, em concordância com a literatura. Extrapolando os achados clínico-histopatológicos, poderíamos inferir que eles pertencem ao subtipo luminal A dos carcinomas de mama (10,19,22) . Houve, também, baixa expressão de Ki-67 em dois casos (1 e 3), demonstrando baixa proliferação celular e grau moderado de diferenciação celular em todos os casos, compatíveis com comportamento clínico menos agressivo.…”

“…Essa abordagem está consoante com a literatura, com exceção de alguns relatos de casos de tumores de pequenas células, tratados com quimioterapia, contendo etoposide e cisplatina (1,9) . Não se definiu tratamento específico padrão que cause impacto clinicamente significativo na sobrevida global (22) .…”

“…Apesar de relatos sugerirem comportamento agressivo, o prognóstico em estágios precoces e lesões in situ pode ser melhor que no do carcinoma ductal de mama (6,7,22) . Em revisão da literatura de 2010, Wei et al documentaram apenas cinco séries de casos classificadas segundo os critérios diagnósticos da OMS, a maior delas com 74 pacientes (4,10,11,14,17,22,25) .…”