Introduction: OuterSpeares: Shakespeare, Intermedia, and the Limits of Adaptation

De l’auteur à l’auteur-machine dans le théâtre postdramatique : les classiques soumis au crash test ?

“…Je suis toutefois enclinée à soutenir, à l'instar de Mark Fortier, que le meurtre programmatique de Shakespeare sur scène revient également à le mettre en avant et à créer ce que Daniel Fischlin appelle « l'effet Shakespeare », à savoir une « fonction de l'omniprésence culturelle de Shakespeare, dans laquelle les échos, les résonances et l'intégration directe de cet effet sont manifestes dans une pièce donnée 11 ». Or, si Shakespeare ressuscite lorsqu'on le tue, sous quelle forme l'auteur reviendra-t-il d'entre les morts ?…”

Elsinore de Robert Lepage: apropriação multimidiática de Hamlet

“…Quando um romance descreve objetos de artes visuais, por exemplo, tem-se uma referência intermidiática.Apesar de esclarecedora e ter contribuído para campo de estudo das mídias, a categorização de Rajewsky (2012) desconsidera, em certa medida, as "novas" tecnologias ao SOLETRAS -Revista do Departamento de Letras da FFP/em formas artísticas já consagradas. DanielFischlin (2014), em trabalho recente que examina a constituição do conceito de intermidialidade sob a lente específica das adaptações de Shakespeare, compreende a intermídia como um conjunto de formas midiáticas e culturais que emanam de contextos específicos, histórias difusas, tecnologias e práticas criativas(FISCHLIN, 2014, p. 1), sendo uma de suas inquietações exatamente o uso de tecnologias que unem os campos técnicos e discursivos em determinadas circunstâncias históricas. De acordo com o autor, as novas tecnologias proporcionaram alterações nos conceitos de presença, virtualidade e intermediação, sendo que conteúdo e formas narrativa são criadas através de plataformas múltiplas e, às vezes, simultâneas(FISCHLIN, 2014, p. 6).…”

Shakespeare and Social Media

“…The paradigmatic shift being enacted in this brief moment is one from social media as gateway to the Shakespearean performance to social media as the Shakespearean performance” (Carson and Kirwan n.pag.). Daniel Fischlin considers Hamlet Live , produced in Toronto 2012, which in addition to a live‐streaming of the performance, involved a YouTube channel, Facebook, and Twitter accounts, and an online chat room where audience members interacted with the onstage action (15–16) . Hamlet Live blurs the distinction between the live and the mediatized to the extent we are dealing with liveness as an effect, to invoke Philip Auslander's terms.…”

“…Perhaps the integrity of live performance as rooted in the text? Like Carson and Kirwan, however, Fischlin's interest lies in the adaptive and transformative capacities of social media, in how they might extend what counts as Shakespeare‐in‐performance and as Shakespearean text(s). What constitutes a performance extends beyond a stage and embodied actors and audience.…”

“…It may even confirm the irreducibility of the Shakespearean text. As “vessel for content never previously imagined, vessel for intermedial representations yet to be invented”, writes Fischlin, the text “becomes that much more irreducible, that much more open to interpretative reshaping, adaptive rescripting” (17).…”