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2016
DOI: 10.4000/configuracoes.3083
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Introdução - Sociedade, autoridade e pós-memórias

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“…A mão cinzenta do outro ergueu-se de novo, mas ficou a meio: a mão de um homem vivo a titubear perante a mão de um morto, ou o diálogo de silêncios entre as mãos de dois espectros. (Almeida, 2021, p. 139) As cartas que Boa Morte vai deixando como pistas para uma memória em construção servem também uma intenção de deixar um testemunho e, nesse sentido, é relevante a contribuição desta narrativa para criticamente pensarmos as questões relativas à legitimidade dos testemunhos e à sua autoridade numa verdadeira cidadania, que deveria ser mais inclusiva, democrática e fraternal (Silva et al, 2016). A gramática das ausências humanas que foi imposta à personagem deste ex-combatente é suplantada a partir dos seus escritos com a clara vontade de uma reversão de uma hegemonia de memória que vai sempre no sentido do detrimento de tantas outras experiências que, indiscutivelmente, importam para a concretização de uma ecologia pós-colonial de saberes e de conhecimentos.…”
Section: Testemunho E Culpa: Do Corpo à Memóriaunclassified
“…A mão cinzenta do outro ergueu-se de novo, mas ficou a meio: a mão de um homem vivo a titubear perante a mão de um morto, ou o diálogo de silêncios entre as mãos de dois espectros. (Almeida, 2021, p. 139) As cartas que Boa Morte vai deixando como pistas para uma memória em construção servem também uma intenção de deixar um testemunho e, nesse sentido, é relevante a contribuição desta narrativa para criticamente pensarmos as questões relativas à legitimidade dos testemunhos e à sua autoridade numa verdadeira cidadania, que deveria ser mais inclusiva, democrática e fraternal (Silva et al, 2016). A gramática das ausências humanas que foi imposta à personagem deste ex-combatente é suplantada a partir dos seus escritos com a clara vontade de uma reversão de uma hegemonia de memória que vai sempre no sentido do detrimento de tantas outras experiências que, indiscutivelmente, importam para a concretização de uma ecologia pós-colonial de saberes e de conhecimentos.…”
Section: Testemunho E Culpa: Do Corpo à Memóriaunclassified
“…A mão cinzenta do outro ergueu-se de novo, mas ficou a meio: a mão de um homem vivo a titubear perante a mão de um morto, ou o diálogo de silêncios entre as mãos de dois espectros. (Almeida, 2021, p. 139) As cartas que Boa Morte vai deixando como pistas para uma memória em construção servem também uma intenção de deixar um testemunho e, nesse sentido, é relevante a contribuição desta narrativa para criticamente pensarmos as questões relativas à legitimidade dos testemunhos e à sua autoridade numa verdadeira cidadania, que deveria ser mais inclusiva, democrática e fraternal (Silva et al, 2016). A gramática das ausências humanas que foi imposta à personagem deste ex-combatente é suplantada a partir dos seus escritos com a clara vontade de uma reversão de uma hegemonia de memória que vai sempre no sentido do detrimento de tantas outras experiências que, indiscutivelmente, importam para a concretização de uma ecologia pós-colonial de saberes e de conhecimentos.…”
Section: Testemunho E Culpa: Do Corpo à Memóriaunclassified