“…880 pessoas não chegaram a concluir o ensino fundamental, evidenciando um grau baixo de escolaridade, e mesmo que poucos estudos apontem o impacto da variável escolaridade nas intoxicações exógenas, eles pontuam que a automedicação está relacionada com indivíduos que têm o grau de escolaridade baixo(ALVIM, et al 2020). Vale destacar que o maior percentual foi a opção não se aplica, no período sob investigação, representando 27,7% da população.Esse resultado pode estar associado ao número de crianças de até 4 anos, que representam 24,52% do valor total de indivíduos, pois nessa faixa etária normalmente as crianças ainda Esse fato diverge da literatura, tendo em vista que um estudo realizado também no estado do Maranhão, entre 2014 e 2017, traz resultados diferentes, onde o mesmo aponta que 89,1% dos casos ocorreram na zona urbana(RODRIGUES, et al 2021). Esse resultado torna inviável conhecer os locais do estado em que mais necessitam de intervenções com relação ao problema, isso se justifica pelas poucas informações notificadas pelos profissionais de saúde que não relatam adequadamente por falta de instruções, o medo, a vergonha, a consequência da verdadeira condição da intoxicação, especialmente para a família, e o suicídio ser um tema delicado e ignorado(MOTA, et al 2022), fazendose necessário então que os profissionais de saúde conheçam a realidade da população registrando com qualidade e trazendo educação em saúde sobre o manuseio correto dessas substâncias tóxicas para que o número de intoxicação diminua.…”