Intervenção combinada de terapia cognitivo comportamental e reabilitação neuropsicológica em grupo para portadores de transtorno do humor bipolar

Abstract

Gomes BC. Combined intervention of cognitive behavioral therapy and neuropsychological group rehabilitation for patients with bipolar disorder [Thesis].

Tratamentos convencionais e complementares do Transtorno Bipolar: uma revisão.

“…Por psicoterapia o Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2.000, p.1) entende como sendo: É necessário que as duas formas de tratamento -farmacológico e não farmacológico -sejam realizadas conjuntamente para se obter resultados adequados. Existem vários tipos de abordagens dentro da psicoterapia que ajudam na melhora dos sintomas do transtorno bipolar, entre eles estão: a terapia focada na família; abordagem psicoeducacional e grupoterapia; terapia interpessoal e de ritmo social; terapia cognitivo comportamental (TCC), sendo esta última a mais usada no tratamento de TB, a qual propicia muitos benefícios, especialmente por ser uma abordagem focada na mudança comportamental em relação a situações estressoras, que são o principal gatilho para novos episódios no transtorno bipolar (Gomes, 2018).…”

Caracterização das habilidades sociais e aspectos cognitivos em pacientes com quadros psicóticos e de humor acompanhados em serviços de saúde mental

“…Em sua tese de doutorado, Gomes (2018) fala sobre certa inconsistência nos achados das alterações neuropsicológicas em pacientes acometidos pelo transtorno. Existem tentativas de construir um perfil neuropsicológico destes pacientes, porém devido, provavelmente, à heterogeneidade da fase em que os pacientes se encontram, uso de medicações distintas e presença ou não de sintomas psicóticos, essas tentativas não se mostraram frutíferas.…”

“…Pode-se considerar que o perfil dos sujeitos acometidos pelo transtorno do afetivo bipolar é mais heterogêneo do que os acometidos pela esquizofrenia ou outros transtornos psicóticos. Gomes (2018) propõe que o perfil neuropsicológico desses sujeitos seria parcialmente semelhante ao de pacientes esquizofrênicos, porém em intensidade diferente (menor prejuízo cognitivo, em geral).…”