Intervenção com o método Pilates em trabalhadores com LER/DORT

Abstract

O presente estudo é do tipo quase experimental e teve como objetivo verificar os efeitos da intervenção com o Método Pilates (MP) na presença e intensidade dos sintomas musculoesqueléticos, na força de preensão palmar e na flexibilidade toracolombar de trabalhadores com lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT). Participaram trabalhadores encaminhados para atendimento fisioterapêutico a um serviço municipal de nível secundário de atenção à saúde. Foi disponibilizada aos pesquisadores uma lista com 605 usuários com diagnóstico de afecções musculoesqueléticas (sem referência se as afecções tinham ou não relação com o trabalho). Realizou-se contato telefônico para identificar quais eram trabalhadores, convidando-os a participar da pesquisa. Os 244 trabalhadores que aceitaram foram agendados; e, destes, 166 compareceram, sendo avaliados os aspectos sociodemográficos, ocupacionais, história clínica detalhada, sintomas musculoesqueléticos e exame físico, permitindo o estabelecimento do nexo causal (diagnóstico de LER/DORT) para 142 desses trabalhadores. Destes, 17 apresentaram disponibilidade para participar da intervenção nos dias e horários disponibilizados para a aplicação do MP. O protocolo foi constituído por 12 exercícios, por seis semanas, com duração de 60 minutos. Os resultados do MP foram significantes (p

Proposta Educativa para Promoção à Saúde do Trabalhador de um Hospital Público no Estado do Pará: Elaboração de um protocolo de ginástica laboral a partir do método pilates

“…Verificamos que 56% dos servidores afirmam não ter muitas oportunidades, principalmente em relação a qualidade de vida e educação continuada. Neste sentido, qualidade de vida é descrita, por muitos autores (Bertoldi et al, 2016;Soares et al, 2022), como sinônimo de saúde e ausência de doença, e por outros como um conceito mais abrangente, que compreende as condições de saúde, por exemplo, fatores sociais e físicos, mentais, psicológicos e emocionais bem-estar. O que despertou uma preocupação com os 44% que são contrários a esta afirmativa.…”