Muitos foram os aprendizados em meio às práticas cotidianas ressignificadas por meio da perspectiva de gênero. Tais aprendizados, que se iniciaram como um fio de novelo, compuseram tramas em meio às quais se insere esta dissertação.Nem sempre foi fácil desenredar essas linhas. Mas o entramado frágil aumentou sua resistência quando mulheres e meninas em situação de violência se viram nele. Foi assim que minha experiência ganhou o sentido de coletividade.Por isso, agradeço, em primeiro lugar, às sobreviventes, as quais "saíram dos processos", assim como fez o personagem de Woody Allen em "A Rosa Púrpura do Cairo", para narrar suas próprias histórias. Por meio destas, tive o privilégio de aprender o significado de prosseguir apesar de.Após esse destaque, seguem os demais agradecimentos.Na vida pessoal, agradeço às pessoas que fazem de mim quem sou:A minha mãe Yolanda, cuja presença constante me traz a força para seguir percursos indefinidos e desafiadores.Ao Rodrigo, com quem posso dividir frustrações e esperanças. À Sofia, por me lembrar que eu também preciso de cuidados.Ao Dante, cujos abraços afagam minha alma.Na vida acadêmica, devo o crescimento, suporte e desenvolvimento: Ao Camilo Zufelato, orientador que sanou minhas dúvidas e me incentivou a criar, sem deixar de aparar as arestas nesse processo. À Jacqueline Brigagão, que me familiarizou a um novo saber e me acolheu dentro dele, norteando os questionários, disposição dos eixos-temas nos mapas dialógicos e a redação final das entrevistas. Na pessoa de Jac, agradeço, ainda, a todas as professoras e professores da disciplina de Psicologia Social da USP/SP, pela partilha do conhecimento em um ambiente amistoso.À Eva Blay, que me alentou em momentos difíceis, transmitindo sua experiência acadêmica e de vida.Aos colegas e à professora Carla Volpini, do grupo de estudos do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, da Universidade Federal de Minas Gerais, pela oportunidade de aprofundar os conhecimentos em direitos humanos.No trajeto realizado, agradeço, também, a outras pessoas que tiveram especial importância:A Marcos Santos e à Nara Coutinho, pelo auxílio no processo exploratório e de compilação dos dados do sistema de automação do judiciário.À amiga Joice Pretel, por ceder seu inspirador escritório de arquitetura aos finais de semana.À Vania Prudêncio, pela prontidão e eficiência no atendimento a questões administrativas.