Interações medicamentosas entre pacientes com HIV/AIDS

Abstract

Objetivo: Analisar por meio de evidências científicas a ocorrência de interações droga-droga em pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa. A coleta de dados ocorreu através da Base Virtual de Saúde realizada no dia 22 de novembro de 2020. Assim sendo, utilizou-se o aplicativo Rayyan para otimizar a seleção dos artigos e a matriz de síntese foi o método para realização da análise dos dados. Resultados: Foi possível identificar que poucos estudos são realizados com a população idosa que apresenta o diagnóstico de HIV/AIDS. Além disso, observou-se que as principais interações medicamentosas ocorrem entre antirretrovirais e medicamentos inibidores da bomba de prótons. Conclusão: A ocorrência de interações medicamentosas é frequente em pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS, principalmente em idosos. Sendo assim, é fundamental que sejam realizadas novas pesquisas sobre essa temática, visando a formulação de estratégias para minimizar as interações droga-droga e suas consequências para o paciente.

Simplificação terapêutica com lamivudina e dolutegravir em pacientes vivendo com HIV no Ceará (Estudo LAMDO)

“…Por isso, a curto prazo, as comorbidades relacionadas à idade se tornarão cada vez mais relevantes no manejo desses pacientes (Smit et al, 2015;Borghetti et al, 2019). Assim, o aumento da sobrevida dos pacientes infectados pelo HIV trouxe complicações para os cuidados médicos, uma vez que o manejo de doenças crônicas normalmente leva ao problema da polifarmácia (Bernardes et al, 2021). Ademais, ressalta-se que os próprios medicamentos constituintes da TARV, em si próprios, já representam um grupo com risco potencial para interações medicamentosas, pois os fármacos utilizados podem ser influenciados por isoenzimas, transportadores e outras, além de toxicidade direta (Osorio et al, 2019).…”

Perfil Dos Pacientes Diabéticos Hiv Positivo Atendidos Em Serviço Ambulatorial De Endocrinologia

“…Além disso, por esse aumento da sobrevida ofertado pelo uso da TARV ter trazido consigo também o aumento na incidência de outras comorbidades, como diabetes e hipertensão arterial sistêmica, os PVHIV se beneficiam de medicamentos para controle de tais patologias típicas da senilidade. Assim, o uso simultâneo destas medicações pode gerar uma polifarmácia, o que eleva o risco de eventos adversos, não adesão às terapias médicas propostas e a automedicação, resultando muitas vezes em interações medicamentosas que comprometem tanto o tratamento do HIV quanto das outras comorbidades 13 .…”