“…No entanto, apesar de pesquisadores já refletirem a algumas décadas sobre essa temática, percebe-se escassez de estudos cujo foco seja a adaptação dos bebês à creche no primeiro ano de vida. Os estudos que tem como temática a educação infantil destacam temas envolvendo a família e a creche (Maranhão & Sarti, 2007;Maranhão & Sarti, 2008), as interações dos bebês entre si (Schmitt, 2008;Sestini, 2008), as interações com as educadoras (Amorim, Vitoria, & Rossetti-Ferreira, 2000;Schmitt, 2008;Mariotto, 2009;Dias, 2010), além de abordar o desenvolvimento em termos cognitivo (Lordelo, Chalhub, Guirra, & Carvalho, 2007;Albers, Riksen-Walraven, & Weerth, 2010;Murta, Lessa, Santos, Murta, & Cambraia, 2011), motor (Baltieri, et al, 2010;Murta, et al, 2011), social (Murta, et al, 2011) e de desenvolvimento da linguagem (Majorano, Cigala, & Corsano, 2009;Ramos, 2010;Murta, et al, 2011). Poucos estudos abordam o processo de adaptação dos bebês à creche e os que o fazem (Davies & Brember, 1991;Vitória & Rossetti-Ferreira,1993;Rapoport, 1999;Rapoport & Piccinini, 2004) destacam aspectos relativos às semelhanças e particularidades na adaptação de bebês em diferentes faixas etárias, com base no relato das educadoras (Rapoport & Piccinini, 2001) ou através de observação dos bebês e entrevistas com educadoras e mães visando investigar as estratégias de enfrentamento do bebê à adaptação à creche (Rapoport, 1999).…”