Interação Medicamentosa Em Pacientes Idosos Com Dislipidemias Em Unidade Básica De Saúde De Santana Do Cariri, Ce, Brasil

Abstract

<jats:p>Este estudo teve como objetivo realizar uma análise de possiveis interações medicamentosas baseadas em dados de prescrições médicas para pacientes idosos que fi zessem uso de medicamentos para dislipidemias em unidade básica de saúde na cidade de Santana do Cariri, CE. A coleta e análise dos dados ocorreu entre agosto e setembro de 2018 no município de Santana do Cariri, CE. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, retrospectivo e transversal. Para a identificação das possíveis interações medicamentosas, foi utilizada a plataforma Micromedex®. Foram selecionados pacientes idosos portadores de alguma dislipidemia, com idade mínima de 60 e máxima de 89 anos. A amostra total foi 40 prescrições, onde a população foi de 103 receituários, em que 80% era do sexo feminino e 20% masculine. Foi identifi cado um total de 37 interações; dentre estas, sinvastatina é o que aparece com maior frequência interagindo com outros fármacos, dentre os quais, o mais frequente foi com o anlodipino. A interação desses dois fármacos provocam interação no paciente é considerada grave, pois o indivíduo corre o risco de apresentar miopatias e rabdomiólise. Diante desses resultados, é importante a implantação de um serviço de farmácia clínica, que possibilita identificar possíveis problemas relacionados a medicamentos e interações, melhorando a farmacoterapia e a qualidade de vida do paciente, benefi ciando com uma assistência eficiente para minimizar riscos à saúde.</jats:p>

Estudo investigativo de interações medicamentosas em pacientes idosos poli medicados atendidos na rede pública de saúde de um município do Vale do Paraíba, São Paulo

“…Nesse sentido, é imprescindível aconselhar os pacientes que utilizam inibidores da HMG-CoA redutase para relatarem imediatamente qualquer dor muscular inexplicável, sensibilidade ou fraqueza, particularmente se acompanhada de mal-estar ou febre. Ademais, o monitoramento laboratorial da creatina quinase é inevitável, especialmente em pacientes que fazem uso contínuo desses medicamentos (Barros et al, 2020).…”