“…(Conte et al, 2009;Garção et al, 2017) Outro aspecto muito relevante é o custo para o setor público e setores privados relacionados a pacientes com AVE. Um estudo publicado pelo Center for Disease Control (CDC) estimou que 34 bilhões de dólares são gastos anualmente em despesas relacionadas ao AVE, incluindo hospital, equipe de assistência profissional, farmacoterapia e perdas indiretas. (Gusmão et al, 2021) Adicionalmente, o AVE constitui a maior causa de incapacitação na população acima de 50 anos de idade, apresentando maior prevalência em homens, sendo responsável por 10% do total de óbitos na população em geral, 32,6% das mortes com causas vasculares e 40% das aposentadorias precoces no Brasil (Conte et al, 2009;Garção et al, 2017) Neste contexto, é bem estabelecido que o tempo entre o início dos sintomas e a reperfusão eficaz é um importante determinante da recuperação do paciente. Entretanto, infelizmente, não há, até o momento, um protocolo farmacológico clinicamente eficaz para reduzir os danos celulares e cognitivos resultantes da grande maioria dos casos de AVE. A priori, existem opções para AVEi, onde o tratamento clássico é farmacológico por meio de trombólise intravenosa com ativador do plasminogênio tecidual (rt-PA) nas primeiras 4,5 horas.…”