Instrumento Para Encaminhamento De Usuários a Serviços Substitutivos De Saúde Mental: Relato De Experiência

Abstract

RESUMOTrata-se de um relato sobre a construção de um instrumento para encaminhamento do usuário com alta hospitalar de uma unidade de internação psicossocial à serviços substitutivos. Relato de Experiência: foi construído um instrumento com vistas a auxiliar no encaminhamento dos usuários de uma unidade de internação psicossocial à serviços substitutivos. Esse instrumento foi desenvolvido a fim de subsidiar o cuidado ampliado de acordo com a integralidade do usuário, bem como auxiliar na continuidade/adesão do cuidado à saúde. Conclusão: As contribuições para a saúde dos usuários foram na perspectiva de subsidiar o processo de alta e adesão dos usuários encaminhados da unidade psicossocial para os serviços substitutivos, bem como ofertar um mecanismo de co-responsabilização dos profissionais envolvidos na terapêutica dos usuários. Palavras-chave:Alta do usuário; Encaminhamento; Serviços de saúde mental.

Uso de oficinas de atividades autoexpressivas pela terapia ocupacional na atenção a pessoas em sofrimento psíquico: relato de experiência/ Use of self-expressive workshops by occupational therapy in attention to people in psychic suffering: experience report

“…Os pacientes que receberam alta e estavam na oficina pela última vez demonstraram e compartilharam sobre os sentimentos com relação ao desligamento das oficinas. Nesse processo, o terapeuta ocupacional é responsável por acolher e compreender esse sentimento de desligamento do paciente e, ao mesmo tempo, ajudá-lo a reestruturar suas ocupações fora do hospital, retornar ao serviço de cuidados do seu território, dando continuidade ao que foi aprendido e vivenciado nas oficinas, resgatando seus papéis ocupacionais, autonomia e se vendo autor da sua história (Maier et al, 2017). Havia cinco pacientes na oficina, além de um acompanhante.…”

Percepção sobre a alta hospitalar de pessoas internadas em unidade de atenção psicossocial

“…Diante disso, vale ressaltar a importância da internação para o ajuste terapêutico ou manejo de crise, também como um ambiente de preparação para a alta, e de articulações que garantam a integralidade e continuidade do cuidado aos usuários (34) . Nessa perspectiva, a alta hospitalar deve ser planejada e articulada, com os dispositivos da rede e, principalmente, com o usuário, respeitando os desejos e a autonomia do mesmo.…”