Institucionalização E Reconhecimento Da Assistência Farmacêutica Em Municípios Paranaenses, Brasil

Abstract

Pharmaceutical Assistance (PA) has as main objective the medicines, its rational use and appropriate management in the health systems, aiming at the well-being of service users. Therefore, it is essential that it is operationalized and recognized by health managers. The objective of this study is to identify the County Health Plans (CHP) of Paraná State (Brazil) and how PA is inserted in the County Health Secretariats. The study is exploratory, using a documentary and bibliographical review. 26 CHP were identified. It was verified that the professionals involved in most the studied municipalities had restricted knowledge regarding the concepts of PA, limiting itself to the cycle of acquisition, storage and dispensation; few of them expand services to strengthen management and ensure the rational use of medicines by patients. It is concluded that the managers should be oriented and charged to develop the services of PA, integrating the services in a multidisciplinary way and offering quality in the provision of health services.Keywords: Pharmaceutical Services; Unified Health System; Health Management RESUMO A Assistência Farmacêutica (AF) tem como objetivo principal o medicamento, seu uso racional e a gestão apropriada nos sistemas de saúde, visando ao bem-estar dos usuários dos serviços. Portanto, é essencial que esteja operacionalizada e reconhecida pelos gestores em saúde. O objetivo deste estudo é identificar os Planos Municipais de Saúde (PM) paranaenses e como a AF está inserida nas secretarias de saúde. O estudo tem caráter exploratório, utilizando levantamento documental e bibliográfico. Foram identificados 26 PM. Foi constatado que os profissionais envolvidos na maioria dos municípios pesquisados têm conhecimento restrito quanto aos conceitos de AF, limitando-se ao ciclo de aquisição, armazenamento e dispensação; poucos ampliam os serviços de modo a fortalecer a gestão e garantir o uso racional dos medicamentos pelos pacientes. Foi possível concluir que os gestores devem ser orientados e cobrados a desenvolver os serviços de AF, integrando os serviços de maneira multidisciplinar e oferecendo qualidade na prestação dos serviços em saúde.

Comissão Técnica Consultiva de Assistência Farmacêutica da Comissão Intergestores Regional Transamazônica e Xingu do Pará: Relato de experiência

“…Observa-se, ainda, que gestores e -profissionais farmacêuticos -desconhecem as dimensões das Intervenções Farmacêuticas, da Assistência Farmacêutica e dos Serviços Farmacêuticos no campo da gestão técnica da assistência Research, Society andDevelopment, v. 12, n. 11, e83121143796, 2023 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i11.43796 3 farmacêutica e não gestão clínica do medicamento; assim, como, a sua importância para a efetividade e eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS) (Klein, & Skupien, 2017;Soler, & Barreto, 2019). É importante registrar que Khalil et al, (2017), categorizam os tipos de intervenções farmacêuticas em intervenções educacionais, organizacionais, políticas setoriais, financeiras, regulatórias e multifacetadas, correlacionando-as ao aperfeiçoamento e/ou aprimoramento dos serviços farmacêuticos ofertados à população.…”

Assistência Farmacêutica Municipal na percepção dos seus atores

“…Ainda em relação aos dados de gestão da AF apresentados na Tabela 1, observa-se que em onze municípios a AF consta no Plano Municipal de Saúde (PMS). O PMS é uma ferramenta central do planejamento das políticas de saúde, pois apresenta os resultados a serem buscados no período de quatro anos, devendo ser elaborado a partir da análise situacional (Gerlack et al, 2017;Klein & Skupien, 2017).…”

“…Pelo relato dos atores envolvidos neste estudo, em dez destes municípios, o farmacêutico participa da construção do PMS, principalmente na definição dos objetivos, ações propostas e metas para a AF. Refletir as necessidades da AF no PMS sistematiza as proposições para melhorias na área (Klein & Skupien, 2017;Nora et al, 2019). Além disso, sabe-se que o farmacêutico tem conhecimento inerente sobre AF, então envolvê-lo nos processos de planejamento democratiza a tomada de decisões e possibilita conduzir para mudanças de cenário (Nora et al, 2019;Molina et al, 2020).…”

Distribuição de medicamentos em serviço de saúde de um município do Rio Grande do Norte, Brasil

“…No Brasil, diversos estudos apontam fragilidades nessa etapa do ciclo da assistência farmacêutica como confusão entre conceitos dos termos distribuição e dispensação; ciclo da assistência farmacêutica restrito a aquisição, armazenamento e dispensação; logística de distribuição realizada por profissional de nível médio com colaboração do farmacêutico em situações eventuais; ausência de critérios e rotinas para distribuição; falta de veículo apropriado e motorista treinado, sendo esta última a mais frequente 10,11,12,13,14,15,16 .…”