“…Depois Fernando Galhano (1985a;1985b), os seus desenhos de espigueiros, uma predileção minha por estes. Porém, comparativamente, fui-me apercebendo de que a prática do audiovisual em antropologia -em especial o vídeo, o filme e a fotografia -assumir-se-ia muito mais premente no trabalho etnográfico do que o desenho (Bateson e Mead 1942;Costa 2012;Antunes 2014). Aliás, a captação de imagem nestes moldes tornou-se tão popularizada no seio da etnografia que foi provocando um desapego exponencial, mas gradual, da antropologia face ao segundo (Afonso 2004;Gama e Kuschnir 2014;Ramos 2015).…”