2016
DOI: 10.14409/dys.v2i38.5553
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Insistiendo en el neoliberalismo: la permanente influencia del neoliberalismo en la penalidad contemporánea

Abstract: ResumenEl artículo se interroga si el neoliberalismo continúa siendo una explicación útil de las tendencias penales contemporáneas. El texto comienza con una breve definición de neoliberalismo, antes de poner de relieve cómo el paradigma continúa exacerbando las tendencias punitivas, tomando como ejemplo el Reino Unido. Aunque no se sostiene que el neoliberalismo por sí solo pueda explicar esas tendencias punitivas, sino que han de tenerse en cuenta variables locales, continúa siendo un factor importante. Ante… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2019
2019
2022
2022

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 9 publications
(12 reference statements)
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…De outro lado, amplia-se a construção de grupos potencialmente delinquentes como agressores atuais ou potenciais em um processo constantemente renovado de expansão do "catálogo contemporâneo de 'monstros'" (Simon, 2007: 77). Tais quadros se acoplam à construção daqueles que não logrem se construir como empresários de si, responsáveis e autossuficientes, enquanto grupos moralmente distintos (Bell, 2014), "perigosos" e, no limite, "criminosos" -aos quais cabem os "circuitos de exclusão" (Rose, 2000) e diversas tecnologias de exílio (Simon, 2007). À população que apresenta riscos à competição neoliberal, esse governo híbrido apresentaria sua eficiente gestão mediante coerção e exílio pelo sistema de justiça criminal; aos empreendedores vítimas de crimes, uma segurança eficiente e uma sociedade alicerçada em criminalizações em expansão.…”
Section: Racionalidade Criminalizante E Governo Híbridounclassified
“…De outro lado, amplia-se a construção de grupos potencialmente delinquentes como agressores atuais ou potenciais em um processo constantemente renovado de expansão do "catálogo contemporâneo de 'monstros'" (Simon, 2007: 77). Tais quadros se acoplam à construção daqueles que não logrem se construir como empresários de si, responsáveis e autossuficientes, enquanto grupos moralmente distintos (Bell, 2014), "perigosos" e, no limite, "criminosos" -aos quais cabem os "circuitos de exclusão" (Rose, 2000) e diversas tecnologias de exílio (Simon, 2007). À população que apresenta riscos à competição neoliberal, esse governo híbrido apresentaria sua eficiente gestão mediante coerção e exílio pelo sistema de justiça criminal; aos empreendedores vítimas de crimes, uma segurança eficiente e uma sociedade alicerçada em criminalizações em expansão.…”
Section: Racionalidade Criminalizante E Governo Híbridounclassified
“…Wacquant (1999Wacquant ( /2000Wacquant ( , 2001Wacquant ( , 2008aWacquant ( , 2008bWacquant ( , 2009bWacquant ( , 2012aWacquant ( , 2012bWacquant ( , 2013 explica que el recurso al castigo penal responde a la necesidad del modelo político neoliberal de imponer lógicas de orden y disciplina social mediante la reconfiguración del campo burocrático que representa el estado, creándose así un «estado centauro» que promueve la libertad y autonomía en la cima de la estructura de clases, y el paternalismo punitivo en la base. Pese a la supuesta coherencia teórica que presentan las ideas de Wacquant, la literatura más reciente en el estudio del castigo y sus implicancias sociales ha tendido a descartar distintas aristas de su propuesta, pero particularmente la idea de que el desarrollo extensivo del poder punitivo del estado a través del encarcelamiento sea una cuestión propia y exclusiva del neoliberalismo (Bell 2011(Bell , 2014González Sánchez 2011Lea y Hallsworth 2012;Mayer 2010;Miller 2016;Pitts 2012;Squires y Lea 2012). Para esto se han empleado conceptos, factores, y elementos que permiten ahondar en la manera en que las raíces históricas y la estructura política e institucional de diversos estados han incidido en la expansión de su aparato punitivo (vid., por ejemplo, Gottschalk 2006;Western 2006;Simon 2007;Alexander 2012).…”
Section: El «Lugar» De La Lucha En La Penalidadunclassified