Inovação educacional entre os Guarani Mbya da aldeia Tenonde Porã

Abstract

The object of this study are the relations that the various Amerindian peoples establish with the schooling package that is offered to them, by looking at their current school educational proposals, conceived both as a right and as a public policy. Considering that each Indigenous group experiences the schooling institution in its own way, an ethnographic research was carried out as an instance of indigenous school education. The research problem proposed is: which aspects at Gwyra Pepo Guarani Indigenous State School may be considered innovative? The focalized hypothesis suggested the presence of dominant guiding principles for school practices, both Indigenous and non Indigenous, that could be reinvented, subverted, updated, strengthened. Carrying out an education that is different from, or that produces differences in regards to, the dominant principles was considered educational innovation. The result of this case study confirmed the hypothesis. It concludes that the Mbya from Tenonde Porã strive daily to produce transformative effects in some aspects of the dominant school model, managing their school in order to guarantee their rights, while working towards greater control of their relations with the surrounding society and trying to find resources for their village.

Inovação no ensino de ciências biológicas: uma autoetnografia

“…Se o fosse, estaria em concorrência com a História Oral como metodologia (MAIA; ROCHA; SANTANA, 2017). Compreendemos a autoetnografi a como uma possibilidade de inovação na pesquisa em educação com a fi nalidade de transformação desse campo teórico, sua práxis e a formação de professores (OLIVEIRA; ALVES; PORTO, 2017;JACKSON, 2008;SANTOS, 2017). exemplo) o que possibilita ultrapassar um relato biográfi co na transmutação e simbiose do experienciado com o pesquisado e validado por outras instâncias cien fi cas (JACKSON, 2008).…”

“…Não compreendemos as ciências biológicas como exatas, mas como constructos históricos e intersubje vos (HUSSERL, 1988), uma ferramenta de compreensão da realidade, dentre outras possíveis (SANTOS, 2017).…”

“…Nesse sen do, prá cas inovadoras estão sendo elaboradas para uma docência da melhor qualidade por meio das dimensões é ca, esté ca, técnica e polí ca (RIOS, 2010). Novas formas de aprender por meio de salas inver das (OLIVEIRA; ALVES; PORTO, 2017) ou na qualifi cação e transformação social de povos indígenas (SANTOS, 2017) são temas que perpassam a inovação no ensino e na docência.…”

Que pintá!: desenhos de crianças e o modo de vida Guarani Mbya na Tekoa Pyau

“…Conforme aponta Douglas Santos (2017), no estado de São Paulo, a escola indígena diferenciada está localizada em 90% das Terras Indígenas e conta com mais de 85% de professoras/es ou educadoras/es indígenas, o que garante uma educação bilíngue ou monolíngue na língua indígena. No entanto, quando as escolas passam a acontecer dentro das aldeias, outros materiais e tecnologias passaram a compor o cotidiano de meninas e meninos, mesmo a escola não sendo a única propagadora desses recursos.…”