A geração de viagens de cargas em áreas urbanas desencadeia problemas como congestionamento de tráfego, poluição ambiental, o consumo de fontes de energias que não são renováveis, além da emissão de poluentes atmosféricos conhecidos como PA e os gases de efeito estufa. Diante da realidade exposta, é notória a necessidade de mudança através do incentivo governamental. Com isso, o presente trabalho objetiva analisar como novas formas de operação de entregas de última milha podem ser adotadas no contexto de um país em desenvolvimento. Como objetivos específicos, propõe identificar modalidades alternativas às atividades TUC no Brasil; Investigar como as alternativas podem ser adotadas em países em desenvolvimento a favor da sustentabilidade e identificar os principais desafios e impactos das práticas de transportes de cargas urbanas entre cidades que enfrentam problemas de infraestrutura. Esta é uma revisão bibliográfica, cujo acervo foi encontrado nas bases de dados eletrônicas indexadas: Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. Entre os critérios de inclusão, foram utilizados os artigos que atendessem aos objetivos desta pesquisa, sendo descartados aqueles que não atendessem à temática pertinente, bem como o período de publicação estabelecido em 10 anos. Os resultados aqui apontados demonstram que novas formas de utilizações adotadas na última milha em relação à realidade de um país em desenvolvimento como o Brasil. Entre as formas de utilização, foram apontados o emprego de bicicletas e triciclos elétricos de carga, o uso de drones, o emprego de veículos autônomos, o crowdsourcing, a entrega diretamente na mala do carro e a entrega em pontos de coleta. Por fim concluiu-se que as medidas de última milha têm potencial para ser introduzidas no Brasil, desde que os investimentos públicos passem a dar atenção às manutenções de vias, aos espaços para bicicletas além do investimento em segurança.