“…Para Platt a hipertensão arterial seria uma entidade mórbida, de caráter qualitativo, que se manifesta em pessoas de meiaidade com uma carga genética específica, através de um gen único ou, pelo menos, poucos gens 20 . Já, para Pickering, a hipertensão arterial é um desvio quantitativo da norma, sendo que a pressão arterial é uma característica cuja distribuição se aproxima a uma curva normal, em qualquer população, denotando assim a influência de uma hereditariedade multifatorial, poligênica 19 . Estudos com grupos de pessoas relacionadas geneticamente, em domicílios, mostraram que há agregação familiar de pressão arterial, porém fraca e de interpretação duvidosa, uma vez que indivíduos que moram num mesmo domicílio também compartilham entre si uma série de experiências ambientais 22 » 24 .…”