“…Apesar disso, os diferentes países da região têm dado pouca atenção às políticas de formação de professores para uso das TIC. No que diz respeito à formação inicial, a discussão sobre as TIC nos currículos dos cursos de licenciatura é incipiente ou não presente, como acontece no Brasil (Gatti;Barreto, 2009), no Equador (Cevallos Martínez, 2019) e em Honduras (Sabillón Jiménez, 2017;2022). Normalmente, a formação para o uso das TIC fica sob a responsabilidade da formação continuada, âmbito que envolve diferentes projetos e programas, em vários países, mas quase sempre aparecendo com enfoque secundário, uma vez que o elemento principal desses projetos é a disponibilidade de equipamentos, o que acarreta descontinuidade nas formações, oferta de cursos aligeirados, lineares, descontextualizados e instrumentalizantes (Cevallos Martínez, 2019;Cordeiro, 2014;Garfias Cobela, 2019;Montoya González, 2018;Passos, 2017;, muitas vezes gerando apenas indicadores para os governos poderem responder às demandas dos organismos internacionais, mas com pouca relevância no cotidiano das escolas.…”