O presente trabalho tangencia a ótica dos discentes acerca da graduação a qual escolheram cursar por intermédio das categorias que foram levantadas. Deste modo, percebeu-se que suas perspectivas acerca da enfermagem como profissão é confusa devido às influências históricas que se perpetuam até os dias atuais. Outrossim, a construção de sua identidade profissional não depende apenas do processo de aprendizagem, uma vez que isso depende do meio ao qual está inserido e de outros fatores externos, como cultura, economia, política, entre outros. Ao decorrer da análise, observou-se que há uma grande disputa por empregos neste âmbito e, por esta razão, exige-se um melhor aperfeiçoamento dos profissionais e uma constante atualização de seus conhecimentos para que possam acompanhar a contínua evolução dos saberes técnicos-científicos no âmbito médico-hospitalar. Portanto, a formação acadêmica é um período delicado para os recém-ingressos, pois é um momento em que precisam refletir sobre a área que optaram por atuar, os desafios que enfrentarão para concluir o curso e como esta escolha repercutirá em sua vida no âmbito profissional, pessoal e econômico. Muitos jovens, conforme constatado em algumas pesquisas e relatado neste estudo, escolhem a enfermagem como profissão sem saber suas vertentes de atuação, apenas descobrindo ao decorrer do curso, ou ao final da formação. Logo, nota-se que precisa de uma melhor atuação por parte das instituições de formação acerca da elucidação de incertezas que os estudantes de enfermagem possam ter e incentivá-los à busca por qualificações complementares para que possam ter mais oportunidades no âmbito laboral.