Influência de formas do relevo em atributos físicos de um latossolo sob cultivo de cana-de-açúcar

Abstract

Os atributos físicos do solo variam em função das formas do relevo e sofrem influência da mineralogia da fração argila e do manejo da cultura de cana-de-açúcar, podendo interferir no processo de compactação do solo. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o estado dos atributos físicos em diferentes formas do relevo em um Latossolo Vermelho eutroférrico argiloso sob cultivo de cana-de-açúcar. A área apresenta duas formas de relevo: uma côncava, que ocorre nas posições mais elevadas, e uma linear, constituída pelos segmentos ombro, escarpa, meia encosta e encosta inferior. As amostras de solo foram coletadas durante o ciclo da cultura, nas camadas de 0,00-0,15m, 0,15-0,30m e 0,30-0,45m, para determinação do teor de matéria orgânica e dos seguintes atributos físicos: densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade, resistência do solo à penetração e teor de água no solo. A mineralogia mais gibbsítica e o maior teor de matéria orgânica, encontrada na forma de relevo côncava e de segmento ombro, proporciona menores valores de densidade do solo, de resistência do solo à penetração e de microporosidade e maiores valores de macroporosidade e de porosidade total do que a mineralogia mais caulinítica, encontrada nos demais segmentos da forma linear.

Mineralogy of the clay fraction of Alfisols in two slope curvatures: III - spatial variability

“…Curi & Franzmeier (1984) found goethites with smaller crystallite sizes and higher kaolinite concentrations at lower positions in an Oxisol toposequence in the state of Goiás. Brito et al (2006) reported a predominance of gibbsite in an area with a concave shape compared to another with a linear shape, containing kaolinite among the clay fraction minerals, in an Oxisol from the state of São Paulo. Campos et al (2007) examined the influence of geomorphic surfaces in an Oxisol on the ratio of kaolinite/(kaolinite+gibbsite).…”

Soil physical properties and sugarcane root growth in a red oxiso

“…the intensity at which soil physical properties under sugarcane are degraded varies widely and depends on the natural soil characteristics (dominy et al, 2002;Silva et al, 2005;centurion et al, 2007;luca et al, 2008), the soil tillage system (camilotti et al, 2005), cropping system (Maia & ribeiro, 2004b), harvesting processes (Souza et al, 2005;luca et al, 2008), soil conditions when farming operations are carried out (ralisch et al, 1994), and the type of fertilization (Maia & ribeiro, 2004b;Silva et al, 2006a). the main changes observed in the soil consisted of a drop in organic matter content (oM) (centurion et al, 2007; luca et al, 2008), structural degradation evidenced by an increase in soil bulk density (Souza et al, 2005;camilotti et al, 2005;centurion et al, 2007), a decrease in macroporosity (Silva et al, 2005;centurion et al, 2007), as well as increased soil penetration resistance (Souza et al, 2005;Brito et al, 2006;iaia et al, 2006;Souza et al, 2006) & gardner, 1963;Beutler & centurion, 2004a,b;Beutler et al, 2006) and macroporosity lower than 0.10 m 3 m -3 (centurion et al, 2007), are restrictive and can impede root growth and development. however, azevedo (2008) found that Pr values between 1.5 and 9.6 MPa did not restrict sugarcane root growth due to the considerable heterogeneity of soil structures, allowing root growth even in the presence of compacted layers.…”

Spatial variability of physical attributes of an alfisol under different hillslope curvatures

“…In studies to diagnose the soil physical state of a landscape, some authors have found that the spatial variability in soil physical attributes is related to the landscape forms (Souza et al, 2004a;Brito et al, 2006;Camargo et al, 2008). The potential of soil degradation by a management varies according to the location of the landscape and the spatial distribution of landscape attributes (Cambardella et al, 2004;Pennock, 2003).…”

“…The same authors reported on the model established by Troeh (1965), which is based on relief profiles and hillslope curvatures in which the pedoforms vary from linear over convex to concave. Nizeyimana & Bicki (1992), Pennock et al (2001), De Alba et al (2004, Montanari et al (2005), Van Oost et al (2005), and Brito et al (2006) studied the relationships between the spatial variability in soil attributes and terrain curvature.…”