Este trabalho analisou o desempenho de alunos com paralisia cerebral espástica durante a realização de atividades em dois tipos de assentos: lona e madeira. Participaram do estudo onze alunos com paralisia cerebral espástica, maiores de seis anos. Foi utilizado um protocolo de tarefas de membros superiores, adaptado para a realidade brasileira, para verificar se o assento utilizado na cadeira influenciava ou não o desempenho manual desses alunos. A coleta de dados realizou-se com os alunos sentados na cadeira com assento de lona, e na cadeira com o assento de madeira. A análise dos dados foi realizada por meio da pontuação das atividades realizadas nos dois assentos. Pôde-se concluir que todos os participantes apresentaram dificuldades na realização das atividades, devido às suas limitações motoras, visto que exigiam movimentos finos, força de preensão e coordenação, para sua realização efetiva. Foi possível observar, também, que a maioria dos participantes obteve maior pontuação no assento de lona. Além disso, pôde ser verificado que a distribuição topográfica da paralisia cerebral influenciou na realização das atividades.