“…Assim, em síntese, nos resultados apresentados considerando tanto a primeira abordagem (em um único estágio ou em dois estágios) como a segunda abordagem para a determinação de n, nota-se: i) o expoente de encruamento é reduzido com a elevação da temperatura intercrítica; ii) o material no estado inicial exibe expoente de encruamento inferior às demais condições; iii) os valores de n determinados pela segunda abordagem foram inferiores aos obtidos com a primeira; iv) não foram verificadas diferenças relevantes de acordo com a direção de laminação; v) em relação à primeira abordagem de cálculo, maiores valores de R 2 foram observados quando considerados dois estágios de encruamento. [20], aplicando o método de análise do expoente de encruamento por meio do critério da formação da estricção em um aço com microestrutura bifásica, ferrita e martensita, submetido a tratamento intercrítico em duas condições distintas, observaram que a elevação da temperatura resultou em um aumento do volume de martensita na estrutura que, por sua vez, influenciou de forma a elevar o expoente de encruamento do material. No caso de elevação da temperatura intercrítica de tratamento térmico, implicando no aumento da fração volumétrica de martensita na estrutura bifásica, em detrimento do teor de ferrita, o teor de carbono dessa segunda fase seria reduzido.…”