“…Já Santos (2020), em estudo de revisão de literatura e de pesquisa quantitativa com 501 adolescentes, demonstra a presença de correlações negativas entre autoeficácia e depressão, indicando que baixos níveis de autoeficácia podem desencadear sintomas depressivos.Quanto à percepção de satisfação com a vida, foram encontrados resultados que possibilitam inferir que os participantes da pesquisa, em sua grande maioria, percebem-se satisfeitos (42%, n= 632) e moderadamente satisfeitos com sua vida (30%, n= 450), dados que implicam em adolescentes com bons índices de otimismo, resiliência e habilidades interpessoais. Índices satisfatórios de SV podem ser caracterizados como a satisfação do indivíduo frente aquilo que desejou e alcançou, contribuindo para um melhor enfrentamento de doenças, desejo de recuperação e poder financeiro em comparação com pessoas com níveis baixos de satisfação com a vida(Silva et al, 2020).Ackhar et al (2019) propôs-se a examinar a relação entre satisfação com a vida com fatores de risco e proteção em 400 alunos do ensino fundamental, encontrando resultados que demonstram que estudantes com boas habilidades sociais e de autocontrole, somados a apoio familiar e comunitário, apresentam maior satisfação com a vida comparados a aqueles que não tem acesso a tais aspectos. Em estudo semelhante, Dias (2021), propôs-se a investigar as relações entre satisfação com a vida com gênero, idade e ano de escolaridade em 1100 adolescentes portugueses.…”