Influência da época de semeadura no crescimento, produtividade e outros fatores de produção em cultivares de amendoim na região da alta paulista

Abstract

RESUMONos anos agrícolas 1989/90 e 1990/91, realizaram-se experimentos para estudar o crescimento, a produtividade e outros fatores de produção em quatro cultivares de amendoim estabelecidos em diversas épocas. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, constituindo as parcelas as épocas de semeadura e as subparcelas, os cultivares IAC-Oirã, IAC-Poitara, IAC-Tupã e Tatu. Observaram-se, em todos os cultivares, decréscimos na massa seca da parte aérea, no número e na massa de vagens por planta, da primeira para a última época de semeadura, de setembro ou outubro até março. As maiores produtividades foram obtidas nas semeaduras da segunda quinzena de setembro e de outubro. Relacionaram-se os resultados à temperatura do ar. Os cultivares IAC-Oirã, IACPoitara e IAC-Tupã, na melhor época de semeadura, apresentaram maior número e massa de vagens por planta, comparativamente ao Tatu, que mostrou o maior rendimento.

MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL E A SIMULAÇÃO DE ÉPOCAS DE SEMEADURA PARA O AMENDOIM (Arachis hypogaea L.) NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO-AC

“…A cultivar utilizada na simulação de épocas de plantio pertence ao grupo I, com ciclo inferior a 115 dias (Peixoto et al, 2008;Silva;Amaral, 2008). As datas de semeadura foram os dias 1, 11 e 21 de cada mês, período de 1981 a 2010 (Kasai et al, 1999). O índice de satisfação da necessidade de água para a cultura (ISNA), foi definido de acordo com equação 1 (Farias et al, 2003):…”

“…A época de semeadura poderá influenciar no índice de colheita, no acúmulo de matéria seca da parte aérea e na massa de vagens, no número de vagens por planta e na qualidade do amendoim (Kasai et al, 1999;Ketring, 1984;Ong, 1984). Semeaduras em épocas inadequadas podem causar reduções drásticas no rendimento de vagens e grãos, condicionados por alterações na altura da planta, no número de ramificações, no diâmetro do caule e no acamamento (Peixoto et al, 2008).…”

“…Nas condições tropicais, estudos sobre épocas de semeadura do amendoim têm mostrado que as maiores produtividades são obtidas com a implantação da cultura no início do ano agrícola (Marenah;Anderson, 1977) e que os menores resultados acontecem com a semeadura dessa oleaginosa em março (Canecchio Filho, 1955;Wessling, 1966). A cultura do amendoim apresenta quatro fases fenológicas, sendo a fase de florescimento e enchimento de grãos a mais crítica quanto à deficiência hídrica, razão pela qual, a mesma torna-se determinante para a produtividade final (Kasai et al, 1999). Assim, o objetivo desse estudo foi simular e identificar as épocas adequadas para a semeadura do amendoim no município de Rio Branco, AC.…”

Características agronômicas e produtividade de amendoim em diferentes espaçamentos e épocas de semeadura no Recôncavo Baiano

“…O Estado de São Paulo se destaca como o maior produtor nacional, sendo responsável por 85% da produção brasileira (KASAI et al, 1999). No Nordeste brasileiro, os principais Estados produtores são Bahia, Sergipe, Paraíba e Ceará, com produtividade média ainda muito baixa.…”

Desempenho agronômico de genótipos de amendoim na região da Alta Paulista em condição de fechamento de plantio

“…Atualmente, a China consome cerca de 90% do óleo de amendoim exportado do Brasil, ou seja, é o principal consumidor deste produto nacional (YANO, 2020).De acordo com a Câmara Setorial do Amendoim (2021), com dados oficiais do Ministério da Economia, no ano de 2020 o Brasil exportou 67.437 e21134 SAS, 2(edesp1): e21134, 2021 toneladas (ton) de óleo de amendoim, apresentando um expressivo incremento de 92,3% em relação a 2019 (35.066 ton).A região da Alta Paulista está classificada como Cwa, na classificação de Koppën, com inverno seco e ameno e verão quente e chuvoso(HERRERA et al, 1997). Contudo, a irregularidade das chuvas e temperaturas muito altas se mostram um desafio nos últimos anos.Temperaturas superiores a 31ºC são comuns na Alta Paulista, podendo diminuir o número de vagens e massa de grãos por planta(KASAI et al, 1999). Além disso, o atraso das chuvas na época normal, o produtor que optou em semeadura no fechamento de plantio, o que traz dificuldades na questão de arranquio, pois parte da produção não é arrancada devido ao solo seco perdendo em produtividade.O amendoim na região da Alta Paulista tem obtido avanços na importância econômica e atividade agroindustrial(BAZANELLA et al, 2019).…”