Influência da dupla tarefa na esteira ergométrica sobre a doença de Parkinson

Abstract

Avaliar a influência da esteira ergométrica associado à dupla tarefa sobre a marcha de pacientes com DP. 10 voluntários com DP, idade média de 54.4±6.1 anos, avaliados pela Escala de Índice de Marcha Dinâmica (IMD) e teste de caminhada em linha reta com e sem obstáculos utilizando pedômetro. O tratamento foi realizado na esteira ergométrica associando dupla tarefa, por três vezes na semana e duração de 30 minutos, durante 24 sessões. Pelo IMD foi verificada melhora de 12.7% (p= 0.0051), assim como as variáveis andar ao redor de obstáculos e degraus que evidenciaram ganhos significativos p=0.043; p=0.027, respectivamente. No que se refere à cadência e tempo de caminhada ao longo de uma linha reta, foram constatados valores significativos no pós-tratamento no teste simples (p=0.0001), bem como no teste de caminhada com utilização de obstáculos com as mesmas variáveis (p<0.0001). O treinamento de marcha em esteira ergométrica associado à DT mostrou-se eficaz na doença de Parkinson, uma vez que houve melhora na velocidade da marcha e do tempo de caminhada, fato que favoreceu a melhora das atividades funcionais com consequente diminuição do fenômeno de congelamento, minimização do risco de quedas.

Perfil sociodemográfico, clínico e funcional de idosos com Doença de Parkinson / Sociodemographic, clinical and functional profile of elderly people with Parkinson's disease

“…Para descrever o perfil da amostra foram feitas tabelas de frequência das variáveis categóricas (sexo, escolaridade, tempo de doença e idade de início da doença) com valores de frequência absoluta (n) e relativa (%), e estatísticas descritivas das variáveis contínuas (idade, escores da escala), com valores de média, desvio padrão, e mediana. estratégias sensoriais e da área do limite de estabilidade e instabilidade postural semiestática e dinâmica, corroborando aos achados do presente estudo (Pinto et al, 2015;Rinalduzzi et al, 2015;Mellone et al, 2016).…”

“…Pesquisas anteriores demonstraram que a DP compromete vários parâmetros do equilíbrio corporal, como a geração de respostas posturais automáticas menores e mais lentas, menor automaticidade na marcha, redução das estratégias sensoriais e da área do limite de estabilidade e instabilidade postural semiestática e dinâmica, corroborando aos achados do presente estudo (Franzén et al, 2009;Suarez et al, 2011;Pinto et al, 2015;RinalduzziIet al, 2015;Baltadjieva et al, 2006;Mellone et al, 2016). sociedade, e mesmo tarefas básicas, como deslocamento em ambiente domiciliar, habilidade para trocar de roupa ou tomar banho sem assistência.…”