Abstract:Objective to analyze the influence of the sociodemographic and reproductive characteristics on reproductive autonomy among women through the subscales of the Reproductive Autonomy Scale. Method an analytical and cross-sectional study with a stratified sample composed of 346 female rural workers registered in Chapéu de Palha Mulher Program in Pernambuco. Data collection occurred in the month of February 19th and February 23rd, 2018. The National Health Survey questionnaire and the Reproductive Autonomy Scale… Show more
“…As limitações desta pesquisa decorrem das características do método epidemiológico escolhido, uma vez que a coleta de dados sobre exposição e desfecho ocorre em um único momento no tempo, não permitindo inferir causalidade entres as variáveis e os desfechos. Outro desafio foi a comparabilidade dos achados, por serem identificados poucos estudos na literatura utilizando a Escala de Autonomia Reprodutiva (3,10,12,14,19,29) . Isso resultou em limitação na comparabilidade dos resultados deste estudo com os encontrados na literatura.…”
Section: Limitações Do Estudounclassified
“…A concretização de fato sobre a autonomia reprodutiva da mulher aponta a importância de se aprofundar a discussão, principalmente, voltada para grupos populacionais com maior vulnerabilidade socioeconômica e cultural, como é o caso das mulheres nas regiões rurais que apresentam perfil ainda marcado pela ideologia patriarcal, desigualdades de gênero e poder (12) . Apesar de serem encontrados estudos internacionais sobre autonomia reprodutiva, a relevância desta pesquisa se dá também pela escassez de estudos nacionais utilizando este tema, na medida que foram localizados apenas cinco artigos brasileiros (9)(10)(12)(13)(14) . Deste modo, o estudo tem como questão de pesquisa: as características sociodemográficas e reprodutivas das trabalhadoras rurais estão associadas à sua autonomia reprodutiva?…”
RESUMO Objetivos: verificar a associação entre as características sociodemográficas e reprodutivas com a autonomia reprodutiva das trabalhadoras rurais. Métodos: estudo transversal, com amostra de 346 mulheres e aplicação da Escala de Autonomia Reprodutiva. Foi realizada regressão multinomial para análises de associações entre as variáveis independentes e desfechos. Resultados: na análise das subescalas “Tomada de decisão”, “Meu parceiro sexual ou alguém da família tem mais a dizer”, “Eu e meu parceiro sexual” e “Eu decido”, as mulheres experimentaram maior autonomia reprodutiva em relação aos parceiros. Para os desfechos “Decisão sobre qual método utilizar”, “Quando ter um bebê” ou “Sobre gravidez não planejada”, as maiores prevalências foram para a categoria “Eu decido”, com associações estatisticamente significante. Conclusões: as características sociodemográficas e reprodutivas entre mulheres mais vulneráveis, tratando-se do contexto social, econômico e cultural que estão inseridas, podem estar associadas a maiores dificuldades para exercerem a autonomia reprodutiva.
“…As limitações desta pesquisa decorrem das características do método epidemiológico escolhido, uma vez que a coleta de dados sobre exposição e desfecho ocorre em um único momento no tempo, não permitindo inferir causalidade entres as variáveis e os desfechos. Outro desafio foi a comparabilidade dos achados, por serem identificados poucos estudos na literatura utilizando a Escala de Autonomia Reprodutiva (3,10,12,14,19,29) . Isso resultou em limitação na comparabilidade dos resultados deste estudo com os encontrados na literatura.…”
Section: Limitações Do Estudounclassified
“…A concretização de fato sobre a autonomia reprodutiva da mulher aponta a importância de se aprofundar a discussão, principalmente, voltada para grupos populacionais com maior vulnerabilidade socioeconômica e cultural, como é o caso das mulheres nas regiões rurais que apresentam perfil ainda marcado pela ideologia patriarcal, desigualdades de gênero e poder (12) . Apesar de serem encontrados estudos internacionais sobre autonomia reprodutiva, a relevância desta pesquisa se dá também pela escassez de estudos nacionais utilizando este tema, na medida que foram localizados apenas cinco artigos brasileiros (9)(10)(12)(13)(14) . Deste modo, o estudo tem como questão de pesquisa: as características sociodemográficas e reprodutivas das trabalhadoras rurais estão associadas à sua autonomia reprodutiva?…”
RESUMO Objetivos: verificar a associação entre as características sociodemográficas e reprodutivas com a autonomia reprodutiva das trabalhadoras rurais. Métodos: estudo transversal, com amostra de 346 mulheres e aplicação da Escala de Autonomia Reprodutiva. Foi realizada regressão multinomial para análises de associações entre as variáveis independentes e desfechos. Resultados: na análise das subescalas “Tomada de decisão”, “Meu parceiro sexual ou alguém da família tem mais a dizer”, “Eu e meu parceiro sexual” e “Eu decido”, as mulheres experimentaram maior autonomia reprodutiva em relação aos parceiros. Para os desfechos “Decisão sobre qual método utilizar”, “Quando ter um bebê” ou “Sobre gravidez não planejada”, as maiores prevalências foram para a categoria “Eu decido”, com associações estatisticamente significante. Conclusões: as características sociodemográficas e reprodutivas entre mulheres mais vulneráveis, tratando-se do contexto social, econômico e cultural que estão inseridas, podem estar associadas a maiores dificuldades para exercerem a autonomia reprodutiva.
“…The limitations of this research stem from the characteristics of the epidemiological method chosen, since data collection on exposure and outcome occurs at a single moment in time, not allowing to infer causality between variables and outcomes. Another challenge was the comparability of the findings, because few studies are identified in the literature using the Reproductive Autonomy Scale (3,10,12,14,19,29) . This resulted in a limitation in the comparability of the results of this study with those found in the literature.…”
Section: Study Limitationsmentioning
confidence: 99%
“…The realization of a fact about women's reproductive autonomy points to the importance of deepening the discussion, mainly focused on population groups with greater socioeconomic and cultural vulnerability, as is the case of women in rural regions, whose profile is still marked by patriarchal ideology, gender and power inequalities (12) .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Although international studies on reproductive autonomy are found, the relevance of this research is also due to the scarcity of national studies using this theme, as only five Brazilian articles (9)(10)(12)(13)(14) were found. Thus, the study has as research question: are rural workers' sociodemographic and reproductive characteristics associated with their reproductive autonomy?…”
Objectives: to verify the association between sociodemographic and reproductive characteristics with rural workers’ reproductive autonomy. Methods: a cross-sectional study, with a sample of 346 women and application of the Reproductive Autonomy Scale. Multinomial regression was performed to analyze associations between independent variables and outcomes. Results: in the analysis of subscales “Decision-making”, “My sexual partner or someone else such as a parent”, “Both me and my partner” and “Me”, women experienced greater reproductive autonomy in relation to their partners. For outcomes “Decision about which method to use”, “When to have a baby” or “About unplanned pregnancy”, the highest prevalence was for category “Me”, with statistically significant associations. Conclusions: the sociodemographic and reproductive characteristics among the most vulnerable women, in terms of the social, economic and cultural context in which they are inserted, may be associated with greater difficulties in exercising reproductive autonomy.
Reproductive autonomy, or the extent to which people control matters related to their own sexual and reproductive decisions, may help explain why some people who do not intend to become pregnant nevertheless do not use contraception. Using cross-sectional survey data from 695 women aged 16 to 47 enrolled in the Umoyo Wa Thanzi (UTHA) study in Malawi in 2019, we conducted confirmatory factor analysis, descriptive analyses, and multivariable logistic regression to assess the freedom from coercion and communication subscales of the Reproductive Autonomy Scale and to examine relationships between these components of reproductive autonomy and current contraceptive use. The freedom from coercion and communication subscales were valid within this population of partnered women; results from a correlated two-factor confirmatory factor analysis model resulted in good model fit. Women with higher scores on the freedom from coercion subscale had greater odds of current contraceptive use (aOR 1.13, 95% CI: 1.03–1.23) after adjustment for pregnancy intentions, relationship type, parity, education, employment for wages, and household wealth. Scores on the communication subscale were predictive of contraceptive use in some, but not all, models. These findings demonstrate the utility of the Reproductive Autonomy Scale in more holistically understanding contractive use and non-use in a lower-income setting, yet also highlight the need to further explore the multidimensionality of women’s reproductive autonomy and its effects on achieving desired fertility.
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