Introdução: a Síndrome de Edwards é uma doença congênita autossômica rara, caracterizada pela trissomia no 18º par cromossômico. A taxa de mortalidade destes indivíduos é alta e, quando sobrevivem, apresentam complicações físicas e cognitivas graves. A fisioterapia apresenta-se como um dos componentes multidisciplinares essenciais para a qualidade de vida desta população. Objetivo: conhecer as evidências acerca da abordagem fisioterapêutica em indivíduos com Síndrome de Edwards. Método: revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Embase, Medline, LILACS, Scopus, Web of Science, Cochrane Library, PEDro e SciELO, utilizando os descritores “Trisomy 18 Syndrome” e “Physical Therapy Specialty”. Adicionalmente, utilizou-se a palavra-chave “Edwards Syndrome”. Dos 35 artigos encontrados, cinco preencheram os critérios de seleção do estudo. Resultados: houve predomínio dos relatos de caso. As abordagens fisioterapêuticas utilizadas foram a hidroterapia, a fisioterapia respiratória, os exercícios de amplitude de movimento, o Método Bobath, exercícios de reeducação/aprendizagem motora e psicomotricidade e o uso de órteses. Estas intervenções foram benéficas para a regulação dos sinais vitais, alívio da dor, melhora da condição respiratória, dos aspectos motores e de aprendizagem, da amplitude de movimento articular, da marcha e da atividade de vida diária para realizar a higiene. Conclusão: os estudos sobre o tema pesquisado são escassos, porém as evidências demonstram a necessidade do tratamento fisioterapêutico para proporcionar qualidade de vida aos indivíduos com Síndrome de Edwards.