Infeção por Vírus Chikungunya: Revisão para Clínicos

A importância do diagnóstico laboratorial na identificação da febre chikungunya associada com doenças reumatológicas

“…O diagnóstico não é limitado a distinguir as arboviroses, mas faz-se imprescindível para a terapêutica da patologia em casos graves, e na identificação de prováveis surtos/epidemias (Balmaseda et al, 2017) Imunoglobulinas IgM e IgG a técnica utilizada e o imunoenzimático metodologia de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) (Cerol et al, 2020;Seymour et al, 2015).…”

“…Esses métodos diagnósticos possuem algumas recomendações visto que para identificar o patógeno o paciente manifesta sintomas e se orienta que as pesquisas direta do patógeno deve ser realizado do primeiro dia de sintoma até o quinto dia na fase aguda da doença (Cerol et al, 2020) Contando essas técnicas do RT-PCR e PCR em tempo real são extremamente seguras por possuírem, elevada sensibilidade, especificidade aos microrganismos investigados e não há interferência de possíveis de reações cruzadas identificando o agente etiológico precocemente (Hu et al, 2015).…”

“…A pesquisa indireta através de anticorpos deve acontecer na fase aguda da doença onde se faz presente a Imunoglobulina M podendo ser realizado a partir do sexto dia da viremia, mostrando-se em algumas situações persistência dessa imunoglobulina após o termino do período agudo (Cerol et al, 2020). A imunoglobulina G está presente após a segunda semana da infecção perdurando por até 21 meses, os anticorpos neutralizantes são extremamente essenciais para eliminação da carga viral e age como imunidade antiviral reduzindo os sintomas em casos de futuras infecções pelos mesmos.…”

Chikungunya: doença emergente no Brasil.

“…Nos últimos anos, passou a ser diagnosticada em outros países, principalmente devido ao enorme fluxo de turistas e da facilidade com que o vírus se difunde entre as populações. Importantes fatores que contribuem para essa difusão viral são, por exemplo, a distribuição global do vetor, as altas taxas de ataque em cada surto de repetição e alta viremia nos pacientes (CEROL et al, 2020). O Brasil teve seu primeiro caso descrito em 2010, na cidade do Rio de Janeiro -RJ, região com altas taxas de infestação pelo A. aegypti e considerada uma região de grande risco para surtos de dengue.…”

“…Recentemente, a sensibilidade das células à replicação do CHIKV tem sido publicada em diversos estudos. Foi detectado o crescimento do vírus em células humanas, por meio da presença de antígenos virais em biópsias de músculos esqueléticos, articulações e pele (CEROL et al, 2020). O vírus também foi encontrado em macrófagos sinoviais perivasculares 18 meses após a infecção e, nesse caso, o confinamento viral nos fibroblastos da cápsula articular da fáscia muscular esquelética e da derme foi observada (LIMA et al, 2020).…”