Infaunal and epifaunal benthic foraminifera species as proxies of organic matter paleofluxes in the Pelotas Basin, south-western Atlantic Ocean

Succession of Benthic Foraminiferal Assemblages as Indicators of Paleoceanographic Variations in the Terrace of Torres (RS - Brazil) During the Late Quaternary

“…A relação entre temperatura e teores de carbonato total é explicada por Suguio (2010) e foi discutida para estes testemunhos previamente por Petró (2018 Burone et al 2011;Mello e Sousa et al, 2017). Os altos valores de abundância de gêneros infaunais como Bulimina e Bolivina indicam predomínio de altas concentrações de nutrientes e baixos valores de oxigênio, sugerindo ambiente deposicional com características meso-eutróficas (Martins et al, 2006;Eichler et al, 2008;Nagai et al, 2009 Rodrigues et al (2018). Os autores relatam uma tendência crescente na importância das espécies de epifauna entre o MIS 5 e o MIS 3, relacionando-a ao aumento do aporte de fitodetritos da zona eufótica, compatível com o aumento da produtividade primária registrado durante os períodos mais frios.…”

Paleoproduktivitas Formasi Tapak Banyumas Berdasarkan Bukti Mikrofosil

“…Kelompok infauna merupakan kelompok foraminifera bentonik yang sangat bergantung dengan jumlah nutrisi yang jatuh ke dalam sedimen, apabila nutrisi (bahan organik) yang jatuh ke dasar sedimen relatif sedikit, maka foraminifera epifauna yang akan menggunakanya telebih dahulu, kondisi tersebut memungkinkan kelompok epifauna cenderung lebih melimpah dibandingkan kelompok infauna. Pola dinamika seperti ini yang digunakan ahli paleontologi dalam merekonstruksi perubahan lingkungan purba (Rodrigues, Pivel, Schmitt, de Almeida, & Bonetti, 2018).…”

“…Menurut (Rodrigues et al, 2018), foraminifera bentonik dapat digunakan untuk Total Organic Carbon (TOC) didefinisikan sebagai jumlah karbon organik yang dinyatakan dalam bentuk prosentase berat dari batuan kering (dry rock). Karbon organik yang dimaksud merupakan karbon yang berasal dari zat organik dan bukan berasal dari karbonat (misalnya gampingan) Terdapat nilai TOC minimum untuk menyatakan suatu batuan sedimen dapat menjadi batuan induk.…”

Caracterização do Atlântico Sul Ocidental desde o EIM 9 até o EIM 1 com base no estudo de foraminíferos planctônicos

“…O aumento da paleotemperatura superficial e, principalmente, subsuperficial (Lessa et al, 2019) foi refletido pelo aumento abrupto das espécies P. obliquiloculata e S. dehiscens, que são espécies de habitat mais profundo e exibem forte relação com as condições de verão e, por isso preferem ambientes com baixa estratificação na coluna d'água e temperaturas subsuperficiais elevadas (Hilbrecht, 1996). Além disso, a primeira metade do EIM 8 foi onde ocorreram as maiores acumulações de foraminíferos bentônicos (figura 62), indicando o avanço da Pluma do Rio da Prata a partir da maior expansão para norte da Corrente das Malvinas durante os glaciais, associada a um nível do mar mais baixo (Almeida et al, 2015), sugerindo uma maior distribuição de matéria orgânica para o fundo oceânico (Almeida et al, 2015;Rodrigues et al, 2018). O aumento da abundância dos foraminíferos bentônicos durante o subestágio 8b é um indicativo de mudanças na produtividade primária nas águas superficiais que, sob influência da Pluma do Rio da Prata, aumentou a quantidade de matéria orgânica distribuída até o fundo oceânico (Almeida et al, 2015).…”

“…Além disso, intrusões mais frequentes da Pluma do Rio da Prata, incrementada pelo aumento da intensidade dos ventos de sudoeste, podem ter impulsionado a produtividade de inverno austral na margem continental sudeste brasileira durante os subestágios 6e e 6d, refletido no aumento considerável da abundância dos foraminíferos bentônicos a partir do aumento significativo da razão PB (figura 62). Segundo Almeida et al (2015) e Rodrigues et al (2018) o aumento na abundância dos foraminíferos bentônicos é um forte indício do aumento da produtividade superficial em função do aumento da influência da pluma do Rio da Prata, a partir da maior expansão para norte da Corrente das Malvinas durante os glaciais, associada a um nível do mar mais baixo.…”