“…Vale ressaltar que apesar do ponto de corte ≥ 6 mg/dL parecer superior frente a precisão de outros resultados, um estudo (HAWKINS et al, 2012) que utilizou este parâmetro para a hiperuricemia, obteve produtos conflitantes, uma vez que identificou que este ponto de corte seria um bom preditor apenas para os desfechos neonatais adversos, enquanto que os demais identificaram ser adequado para predizer tanto os maternos, quanto os perinatais (KUMAR et al, 2019;PAULA et al, 2019, GIORGI et al, 2016RYU et al, 2019;KATZ et al, 2000;MATIAS et al, 2019;JEEVITHA et al, 2017;KONDAREDDY et al, 2016). Ainda, ao analisar estas condições sob uma ótica generalista, pode-se perceber que aqueles que admitiram pontos de corte aquém do elencado anteriormente, como ≥ 3,9 mg/dL (CHEN et al, 2016) e ≥ 4,4 mg/dL (WILLIAMS et al, 2002, concluíram não haver associação alguma entre o ácido úrico e a gravidade ou complicações da PE, corroborando a afirmativa de que o ponto de corte ≥ 6 mg/dL seja o mais próximo ao ideal para caracterizar hiperuricemia (KUMAR et al, 2019;PAULA et al, 2019, GIORGI et al, 2016RYU et al, 2019;HAWKINS et al, 2012;KATZ et al, 2000;MATIAS et al, 2019;JEEVITHA et al, 2017;KONDAREDDY et al, 2016).…”