“…De um lado, tem-se a influência da família sobre o empreendedorismo (Pistrui, Welsch, & Roberts, 1997;Craig & Lindsay, 2002;Aldrich & Cliff, 2003;Klyver, 2007;Jennings, Breitkreuz, & James, 2013;Powell & Eddleston, 2013), estruturada a partir da busca pela verificação do papel de influência da família no comportamento empreendedor, na propensão ao empreendedorismo e no próprio processo empreendedor, envolvendo elementos sintetizados pela análise das origens dos negócios familiares, e não de seu desenvolvimento posterior. De outro, verifica-se a associação entre empreendedorismo e sucessão, convergindo em um tipo de empreendedorismo intergeracional e/ou transgeracional (Steier, 2001;Fletcher, 2004;Salvato, Chirico, & Sharma, 2010;Laspita, Breugst, Heblich, & Patzelt, 2012;Zellweger, Nason, & Nordqvist, 2012;Nordqvist, Wennberg, Bau, & Hellerstedt, 2013;Welsh, Memili, Rosplock, Roure, & Segurado2013), marcada pela ação empreendedora de sucessores, em que processos de criação de novos negócios e inovações são relacionados a mudanças na gestão dos empreendimentos antes e/ou depois da passagem do bastão ou ainda associadas ou não à sucessão patrimonial.…”