Incidência De Caça Dentro De Uma Unidade De Conservação De Proteção Integral: Dados Preliminares De Estudo De Casos Como Forma De Controle À Caça.

Sabatini, Vera; Dickfeldt, Ernesto Pedro; Oliveira, Paulo Roberto de

doi:10.17271/19800827110120151078

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“…A delimitação das ZAs deve estar contida no Plano de Manejo e o seu tamanho depende das especificações de cada UC, segundos os parâmetros adotados pelas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) (LEUZINGER, 2003;RIONDET-COSTA et al, 2013;BRASILEIRO et al, 2018). Nas ZAs são permitidas certas atividades como a agricultura tradicional (LI et al, 1999;SHAFER, 1999;BRASILEIRO et al, 2018), visto que a agricultura tradicional é baseada no conhecimento técnicoempírico herdada ao longo de gerações e adaptada às condições locais, garantindo segurança e soberania alimentar das famílias, contribuindo para a conservação da biodiversidade (SÁNCHEZ-OLARTE et al, 2015;PAZTUÑAL;ESPÍN, 2016).…”

Section: Introductionunclassified

Bioma Mata Atlântica: análise temporal da pressão antrópica em unidade de conservação de proteção integral e seu entorno

et al. 2022

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O presente trabalho teve como objetivo analisar a evolução temporal da pressão antrópica sobre uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e sua zona de amortecimento (ZA), inseridos no bioma Mata Atlântica, com auxílio de geoprocessamento. Para isso utilizou-se como estudo de caso a Reserva Biológica Municipal Serra dos Toledos (RBMST) em Itajubá (MG). Realizou-se o mapeamento da cobertura vegetal através do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) para os anos de 1990, 2000, 2010 e 2019 e do Uso e Ocupação do Solo dos anos de 2012, 2016 e 2020 na reserva e sua ZA. Observou-se redução das áreas de vegetação entre 1990 e 2000, representado por uma diminuição de 23,00% das áreas com valores de NDVI acima de 0,60. Já entre 2000 e 2019, as áreas com valores superiores a 0,75 apresentaram um aumento de 15,59%. A análise dos mapas de uso e ocupação do solo apontou um aumento no número de áreas construídas e de solo exposto, enquanto as áreas de vegetação densa se mantiveram no período de 2012 a 2020. Conclui-se que houve um aumento na pressão antrópica sobre a RBMST e sua ZA ao longo do período analisado, evidenciando a necessidade de revisão da gestão efetuada na UC e maior fiscalização por parte das autoridades competentes.

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