"A verdadeira sabedoria não consiste em aprender muitas coisas, mas em descobrir sempre aquela, dentre tôdas, que regula as demais." HERÁCLITO DE ÉFESO No estudo das comunicações dirigidas à administração da emprêsa, a atenção dos autores tem sido focalizada quase inteiramente, aqui e no exterior, no desenvolvimento de princípios e técnicas aplicáveis às comunicações de exceção, ou não rotineiras, pois é de esperar que pareça mais urgente e útil, à primeira vista, resolver os problemas variáveis e difíceis de elaboração de relatórios expositivos ou analíticos de situações inesperadas, críticas e complexas, do que estudar o conteúdo das comunicações periódicas ou rotineiras, consideradas de natureza mais simples, de finalidade menos importante e, assim, menos necessitadas de atenção. Por outro lado, os administradores parecem estar convencidos de que nesse terreno das comunicações devem os subordinados ter ampla liberdade de iniciativa, dando-lhes autoridade para apresentar as informações que julguem convenientes, talvez porque essa atitude seja entendida por dirigentes e dirigidos como democrática e, portanto, digna de encômios. Na prática, contudo, verifica-se que, no mais das vêzes, essas comunicações, por serem negligenciadas, são imper-