2017
DOI: 10.7476/9786586213881
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In memoriam: urbanismo, literatura e morte

Abstract: Este livro propõe compreender práticas e representações relativas à morte no sul da Bahia, relacionando-as com o contexto histórico de emergência e florescimento do urbanismo regional. Enfoca os mecanismos baseados na construção da memória, utilizados na afirmação do poder de determinados grupos políticos. Na análise das formas arquitetônicas e dos materiais empregados em túmulos percebe-se o vínculo entre os discursos construídos sobre a morte e a trajetória das relações sociais locais.

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“…Jorge Amado (1978) A capital federal, ao erguer o obelisco, teve como intenção, por parte dos seus administradores, memorar a construção da Avenida Rio Branco que "fazia parte da política de transformação da fisionomia da cidade, iniciada na gestão do prefeito Pereira Passos" (Pereira, 2021, p. 258) 2022, p. 99). Esta visão das autoras é a mesma análise que se empreende no processo de urbanização de Ilhéus, pois as oligarquias da urbe tinham como intenção transmutar a cidade para uma cópia similar em dimensões menores do Rio de Janeiro (Ribeiro, 2017), e, assim, aproximar-se da elite social e política da então capital federal no seu imaginário urbanístico.…”
Section: A Busca Pela Modernidadeunclassified
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“…Jorge Amado (1978) A capital federal, ao erguer o obelisco, teve como intenção, por parte dos seus administradores, memorar a construção da Avenida Rio Branco que "fazia parte da política de transformação da fisionomia da cidade, iniciada na gestão do prefeito Pereira Passos" (Pereira, 2021, p. 258) 2022, p. 99). Esta visão das autoras é a mesma análise que se empreende no processo de urbanização de Ilhéus, pois as oligarquias da urbe tinham como intenção transmutar a cidade para uma cópia similar em dimensões menores do Rio de Janeiro (Ribeiro, 2017), e, assim, aproximar-se da elite social e política da então capital federal no seu imaginário urbanístico.…”
Section: A Busca Pela Modernidadeunclassified
“…Esta imagem social relatada porRibeiro (2017), encontra respaldo em Peixoto, Tomelin e Miranda (2019, p. 30) quando afirmam que a "[...] reflexão sobre dimensões sociais de processos que impõem a invisibilidade a trabalhadores e trabalhadoras [...]", à transformações no Rio de Janeiro. A então capital do país "incorporava plenamente o papel da metrópole, sede do governo, centro cultural, foco do desenvolvimento, irradiadora dos novos hábitos e costumes''(Melo, 2008, p. 191), e, na análise de Conde e Shaw (2022), "foi alvo de uma transformação radical destinada a dotá-la de uma topografia moderna" (p. 99).…”
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“…Uma outra origem do cacau baiano é atribuída a suíços e alemães, entre os anos de 1801-1850, ou seja, na primeira metade do século XIX. Segundo Ribeiro (2017), com esses imigrantes e seus capitais (investidos também no café e na cana-de-açúcar), a expansão deu-se a partir de dois pontos: as bacias dos rios Almada e Cachoeira.…”
Section: Introductionunclassified