Imunização na Atenção Básica: Ações do Enfermeiro / Immunization in Primary Care: Nurse's Actions

Abstract

A imunização por vacinas previne, controlam, eliminam doenças imunopreveníveis e reduzem a morbimortalidade. O objetivo do trabalho é identificar através da pesquisa bibliográfica quais fatores impedem o enfermeiro de realizar adequadamente as ações de imunização e de contribuir para a sua eficácia dentro da atenção primária a saúde. Para a criação do mesmo foi usada pesquisa para embasamento com bibliografias de artigos nacionais publicados entre 2001 a 2018, a partir das palavras-chave: “fatores que dificultam as ações do enfermeiro na sala de imunização”, “estratégias utilizadas por profissionais da saúde em sala de vacina”, “armazenamentos de imunobiológicos”, “cuidados do enfermeiro na atenção primaria” nas subsequentes bases de dados Scientifc Eletronic Library online (SCIELO), Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde (BVSMS), livro, protocolos e cadernos de atenção básica do Ministério da Saúde. A prática da enfermagem em sala de vacinação está embasada no processo educacional e seus profissionais participam desse processo com ações que buscam a qualidade nos serviços prestados à população. Nota-se algumas dificuldades por enfermeiros nas ações de imunização: a multiplicidade de atividades e atribuições, as constantes mudanças no calendário nacional de imunização, escassez de funcionários, falta de interesse das mães pela caderneta, infraestrutura inadequada, insumos e materiais insuficientes e ausência de transporte na unidade. No entanto, apesar das dificuldades observadas, fica clara a importância de o Enfermeiro atuar na gestão da sala de vacinas a fim de alcançar as medidas de intervenção para o controle e a prevenção de doenças.

Sala de vacina: organização dos imunobiológicos e práticas profissionais

“…Embora imunizar seja uma ação que perpassa pelo nível municipal, estadual e federal, pelo fato da atenção básica estar mais propícia aos municípios, por meio da descentralização, as unidades básicas de saúde acabam se tornando o local onde essa imunização se concretiza. (1) A estrutura da Rede de Frio permeia as três esferas administrativas organizando-se em instâncias Nacional, Estadual, Regional, Municipal e Local com fluxos de distribuição e armazenamento basicamente verticalizados (os imunobiológicos são distribuídos na seguinte ordem: Nacional distribui para o Estado, que entrega para as Regionais, que repassam para os Municípios, que por fim, chegam as UBS Locais). Contudo, a depender de situações epidemiológicas e/ou emergenciais específicas, podem ocorrer de forma horizontalizada.…”